Descrição de chapéu Zona Oeste

Moradores pedem volta de lombada em avenida na zona oeste de SP

Equipamento foi retirado do local durante obras de recapeamento

São Paulo

Moradores da região do Rio Pequeno (zona oeste) reclamam da retirada de lombadas na avenida Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia, após obras de recapeamento no local.

A reportagem do Agora esteve na região nesta segunda-feira (16) e contou quatro pontos em que havia placas de sinalização e nenhum redutor de velocidade.

Segundo a aposentada Antônia Aparecida Mendes, 67 anos, o asfalto foi trocado em janeiro deste ano e, desde então, mais da metade das lombadas na avenida ainda não foram recolocadas pela prefeitura.

"Tirar as lombadas daqui é o mesmo que pedir por acidentes, este lugar ficou muito perigoso nos últimos meses", diz Aparecida.

O aposentado Tadeu Dubai, 70, também diz que atravessar a rua se tornou uma grande dificuldade. "Aqui quase não tem semáforo, e isso já é muito perigoso, mas a lombada ajudava bastante. Eu morro de medo de atravessar e sofrer algum acidente", afirma.

O líder comunitário da região, Cláudio Freitas, 47, enviou um ofício à Subprefeitura do Butantã, no dia 16 de julho, pedindo pela implantação de novas lombadas no lugar das existentes.

No documento, ele destaca a urgência do ofício e diz que sem as lombadas estão sendo cometidos "abusos" pelos motoristas que passam na via. "É um horror, a gente perdeu a nossa segurança", afirma.

Resposta

Questionada sobre a retirada de lombadas, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) diz que o edital de licitação para contratar o serviço de instalação dos redutores de velocidade depende da liberação do processo pelo TCM (Tribunal de Contas do Município). 

Afirma ainda que a companhia já prestou esclarecimentos ao TCM em relação às dúvidas apontadas no mês de maio. 

Segundo o TCM, o processo está em fase de análise conclusiva, devendo ir a plenário em breve. Não existe data definida para a conclusão desse trabalho.

Assuntos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.