Os 80 anos de uma aventura em Oz

Em setembro de 1939, a história de Dorothy, em "O Mágico de Oz", estreava no Brasil

Cena de "O Mágico de Oz"
Cena de "O Mágico de Oz" - Divulgação
São Paulo

Dia 18 de setembro de 1939. Os cinemas brasileiros estampavam em suas fachadas a estreia de "O Mágico de Oz", a história de uma garota que é levada por um tornado a um mundo encantado. Um mês antes, o filme havia estreado nos EUA. E fez história. Levou ao estrelato a atriz Judy Garland, abocanhou dois Oscar e conquistou gerações.

Oitenta anos depois, "O Mágico de Oz" sempre é citado em listas das melhores obras do cinema. O American Film Institute, por exemplo, colocou "Over The Rainbow", canção-tema do filme, interpretada por Judy, no topo das melhores músicas da história do cinema. E o filme está em 10º lugar no ranking das maiores obras norte-americanas de todos os tempos.

Fácil entender, não? Quem resiste a Dorothy e seus amigos: o Leão, que busca coragem, o Espantalho, que deseja ter um cérebro, e o Homem de Lata, que só quer um coração"¦ Há ainda os sapatinhos de rubi de Dorothy, a estrada de tijolos amarelos, a Bruxa do Oeste. Tudo isso hoje é parte da cultura pop.

A produção de um filme como "O Mágico de Oz" há mais de 80 anos, quando não havia todos os efeitos especiais à disposição hoje, deve muito à criatividade. Um exemplo é o tornado que leva Dorothy até Oz: foi feito com uma meia de seda de 15 metros, que percorria miniaturas da fazenda no Kansas. Já os cavalos coloridos da Cidade das Esmeraldas foram pintados com gelatina.

E quem diria que a MGM cogitou cortar "Over The Rainbow" do longa. Os executivos achavam a sequência do Kansas, em que Judy interpreta a canção, muito longa. Mas decidiram suprimir a música em um outro momento. Devem ter ficado aliviados, pois a canção ganhou um Oscar (o outro foi para a trilha sonora).


Aproveito os 80 anos de "O Mágico de Oz" para lembrar de filmes que marcaram a infância de várias gerações. Um deles é "As Aventuras de Robin Hood", de 1938, com Errol Flynn no papel título e Olivia de Havilland como Lady Marian. A obra levou três Oscar. Adaptação de 1954 do clássico de Julio Verne, "Vinte Mil Léguas Submarinas" também foi oscarizado (efeitos especiais e direção de arte). Tem no elenco Kirk Douglas.

Gosto de "Viagem Fantástica", de 1966, em que uma equipe em um submarino é miniaturizada e implantada no corpo de um cientista, com a missão de salvar a vida dele. Infelizmente, o título não está disponível nos serviços de streaming. Assim, sugiro o longa "Viagem Insólita", dos anos 1980, uma releitura da trama. E não poderia esquecer de "Mary Poppins", de 1964, vencedor de cinco Oscar, entre eles o de melhor atriz, para Julie Andrews. 

ONDE VER

O MÁGICO DE OZ
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VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS
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VIAGEM INSÓLITA
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VINTE MIL LÉGUAS  SUBMARINAS
Telecine Cult: dia 3 de outubro, às 15h05 

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