Jovem que sobreviveu à queda de marquise permanece internado

Outro rapaz também atingido pela estrutura morreu no local; polícia investiga se houve negligência

São Paulo

O estudante João Tess Portugal, 18 anos, que sobreviveu à queda de uma marquise, por volta das 19h desta quarta-feira (13), no Jardim Paulista (zona oeste da capital paulista), foi submetido a uma cirurgia, na madrugada desta quinta-feira (14), para a fixação externa de seu tornozelo, que quebrou.

Segundo o hospital Sírio Libanês, o jovem também sofreu fraturas nas costelas, mas sem necessidade de intervenção. Não há previsão para que ele tenha alta.

Ele e Thiago Nery, também de 18 anos, foram atingidos por uma estrutura de cerca de 15 metros de extensão, quando conversavam. O amigo não resistiu e morreu ainda no local, como foi constatado cerca de 15 minutos após os bombeiros conseguirem retirar as vítimas dos escombros.

Funcionários da Defesa Civil conversam com policial militar logo após queda de marquise na capital paulista - Alfredo Henrique/Folhapress

Um policial que acompanha o caso falou que o 78º DP (Jardins) investiga o que teria motivado a queda da marquise. Caso for constatada negligência, a polícia vai identificar responsáveis para serem responsabilizados pela morte e pelos ferimentos dos jovens.

Nery era aluno do terceiro ano do Colégio Santa Cruz, em Alto de Pinheiros (zona oeste). Portugal completou 18 anos no dia do acidente e comemorava o aniversário com amigos no prédio onde mora, antes de ser atingido pela marquise. 

Logo após o acidente, o coordenador da Defesa Civil, Marcos Santana, afirmou que a marquise tinha 15 metros de extensão. “Aguardamos a avaliação de um engenheiro para saber o que fez a estrutura cair. O que se pode afirmar é que havia pontos de infiltração na marquise”, diz. Ele não soube informar o peso da estrutura.

Nery foi velado e sepultado, na tarde desta quinta-feira (14) em Laranjal Paulista (159 km de SP). 

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