A Justiça de São Paulo negou, por unanimidade, recurso da defesa e manteve a condenação de Cristian Cravinhos de Paula e Silva, 44 anos, por quatro anos e oito meses de prisão pelo crime de corrupção ativa.
Em outubro de 2018, ele foi condenado pela 2ª Vara Criminal de Sorocaba (99 km de SP) e cumpre a pena na Penitenciária 2 do Tremembé.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Cravinhos se envolveu em uma briga de bar em Sorocaba, em abril de 2018, e teria tentado subornar os policiais militares que atenderam a ocorrência.
Na época, ele estava em regime aberto havia poucos meses e temia voltar novamente à cadeia. Nos autos, os policiais militares prestaram depoimento e disseram que Cravinhos ofereceu R$ 1.000 para não ser levado à delegacia. Além disso, teria afirmado que o irmão, Daniel Cravinhos, também envolvido no caso Richthofen, repassaria mais R$ 2.000.
Na oportunidade, Cravinhos foi preso em flagrante. A defesa recorrerá novamente da sentença, agora, em terceira instância.
No recurso de apelação interposto pela defesa de Cravinhos, o Ministério Público pedia o aumento da pena, o que foi negado pela 11ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Caso Richthofen
Em 2006,
Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Ele é irmão de Daniel, que na época namorava Suzane von Richthofen, também condenada como mandante do assassinato do pais.
O crime ocorreu em 2002 na mansão da família, na capital. Em agosto de 2017, Cristian progrediu para o regime aberto, mas logo retornou à prisão pelo crime de corrupção.
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