A Secretaria de Estado da Saúde monitora dois casos de suspeita de coronavírus na cidade de São Paulo, segundo balanço divulgado na tarde desta segunda-feira (24) pelo governo João Doria (PSDB).
Um terceiro paciente no estado é observado em Bauru (329 km de SP) —o homem esteve no Japão, assim como uma das pessoas monitoradas na capital paulista. A outra passou pela China e pela Coreia do Sul.
Segundo a secretaria, estes países asiáticos entraram na relação de locais de origem ou transição definida, na última sexta-feira (21), pelo Ministério da Saúde.
O novo critério de casos suspeitos passou a considerar pessoas com sintomas respiratórios que sejam provenientes do Japão, Coreia do Sul e do Norte, Singapura, Vietnã, Tailândia e Camboja, além da China, indicada anteriormente, diz a pasta.
"A mudança levou em conta o aumento de casos registrados fora do território chinês. As orientações foram replicadas pela Secretaria para as regiões do território paulista", afirma.
A nota da secretaria não fala em passageiros que chegam da Itália, onde sete mortes foram confirmadas nesta segunda-feira —há mais de 220 pessoas doentes no país por causa do vírus. Algumas regiões foram isoladas no país e eventos, como jogos de futebol e Carnaval foram cancelados, inclusive.
A orientação também não cita países do Oriente Médio, onde 12 mortes no Irã foram confirmadas.
São Paulo contabiliza 26 suspeitos descartados desde o mês passado. No Brasil também não houve nenhuma confirmação da doença.
Dicas de prevenção
- Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;
- Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;
- Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;
- Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde
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