Prefeitura de São Paulo estuda criar vagas de UTI nos CEUs

Segundo o prefeito Bruno Covas, a ideia é analisada por conta da pandemia de coronavírus

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São Paulo

O prefeito Bruno Covas (PSDB) admitiu, nesta quinta-feira (19), a possibilidade de adaptar 44 CEUs (Centros Educacionais Unificados) para receber leitos de UTI e atender pacientes com covid-19, na cidade de São Paulo.

Crianças moradoras de Heliópolis se refrescam na piscina do CEU Arlete Persoli, na zona sul de São Paulo - Eduardo Knapp - 19.dez.2018/Folhapress

“A gente identificou alguns espaços que podem ser utilizados, por enquanto ainda a serem programados, mas já tem espaços mapeados aqui na cidade de São Paulo que podem ser rapidamente adaptados. [...] Por exemplo, [temos] os CEUs que são espaços amplos, espalhados por toda a cidade de São Paulo. São 44 equipamentos que, se for o caso, eles podem ser rapidamente adaptados para atender essa emergência”, afirmou Covas em entrevista à rádio Eldorado.

Segundo o prefeito, a cidade de São Paulo tem 505 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na rede municipal, e a prefeitura pretende criar mais 490 em até 18 dias. Covas disse que desses 490 leitos, 190 serão criados a partir da readaptação de áreas dos hospitais municipais. Outros 300 serão abertos em parceria com o Ministério da Saúde.

“Nós estamos correndo agora com esses 490 leitos para ficarem prontos o mais rápido possível, mas se for o caso adaptar equipamentos próprios do município. A gente já tem programado isso”, afirmou o prefeito.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que 300 serão financiados pelo Ministério da Saúde em até 50 dias. Se houver necessidade de leitos emergenciais, os equipamentos públicos já fechados, como CEUs, centros esportivo, entre outros, e disponíveis poderão ser utilizados após análise e liberação das equipes de saúde responsáveis.

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