A cidade de São Paulo terá, a partir do dia 1º de maio, mais um hospital de campanha para o tratamento de pacientes com Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. A estrutura emergencial funcionará no complexo poliesportivo do Ibirapuera (zona sul) e será o terceiro equipamento do tipo na capital.
O anúncio da abertura do hospital foi feito na tarde desta terça-feira (7) pelo governador João Doria (PSDB). Segundo o tucano, o investimento para montagem e manutenção do equipamento será de R$ 42 milhões. Cerca de 800 profissionais da saúde atuarão no local, entre médicos, enfermeiros e auxiliares.
Segundo o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, o novo hospital de campanha terá 268 leitos, sendo 240 de baixa complexidade. O espaço contará com enfermagem, sala de descompressão e tomógrafo.
"[O hospital] está bem montado e bem equipado e tem como sustentar a vida de pacientes que tenham agravamento na internação. Isso possibilita que os hospitais de alta complexidade sejam preservados para os pacientes mais graves", avalia o coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, o infectologista David Uip.
Questionado sobre até quando os leitos do estado darão conta de atender à demanda de pacientes com a Covid-19, Uip afirmou que isso vai depender das medidas de isolamento social. "Quanto mais pudermos baixar a linha de tendência e distanciar os casos graves, melhor para o número de leitos."
Na segunda-feira (5), começou a funcionar o hospital de campanha montado no gramado do estádio do Pacaembu (zona oeste). O equipamento tem capacidade para atender 200 pessoas. Até ontem, 22 pessoas estavam internadas no local.
Ainda segundo Doria, o hospital de campanha que funcionará no complexo do Anhembi (zona norte) terá sua operação iniciada no dia 15. A estrutura oferecerá 1,8 mil leitos. Com isso, somando os três equipamentos de emergência, serão mais de 2,4 mil vagas para infectados pelo coronavírus
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