Centro de acolhimento aguarda pacientes com coronavírus em Paraisópolis

São 500 vagas para casos menos graves de Covid-19

São Paulo

Os centros de acolhimento e isolamento montados nas escolas estaduais Maria Zilda Gamba Natel e Etelvina de Goes Marcucci, em Paraisópolis (zona sul), já estão prontos e aguardavam, nesta terça-feira (29), os primeiros moradores da comunidade. São 500 vagas para pacientes contaminados pelo coronavírus, mas considerados de baixo risco.

Funcionários do Hospital Albert Einstein preparam centro de acolhimento para pacientes com coronavírus em Paraisópolis (zona sul) - Ronny Santos/ Folhapress

Segundo os responsáveis, as duas escolas ficam à disposição de quem tenha recebido o resultado positivo para Covid-19 e, voluntariamente, queira buscar os centros de acolhimento. “A gente só encaminha para cá os pacientes de baixo risco. Não aqueles que têm comorbidades. É importante frisar que não é um hospital de campanha, sequer tem médicos de plantão”, afirma Alexandre

Holthausen, diretor acadêmico de ensino do Hospital Albert Einstein, responsável pelo serviço.
Segundo Holthausen, a porta de entrada para o centro de acolhimento sempre será uma unidade de saúde pública gerenciada pelo Einstein. As unidades atendes pacientes com sintomas de gripe, fazem o exame e, em até dois dias, com o resultado, orientam o paciente a procurar o centro de acolhimento, se necessário. “Não dá para bater na porta da escola buscando o isolamento”, afirma.

O diretor de ensino do Einstein afirma que, caso a doença se agrave, o paciente é levado a uma UBS ou AMA e, de lá, caso seja preciso, seguirá para um hospital indicado pelo serviço público.

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