Cidades paulistas reduzem salários de prefeitos e secretário durante pandemia

Valores serão revertidos, sgeundo os municípios, para ações de combate ao novo coronavírus

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São Paulo

Cidades paulistas estão, nos últimos dias, anunciando ou estudando redução de salário de membros da administração municipal durante o período de pandemia do novo coronavírus. A medida visa, segundo os municipios, reverter os valores para ações de combate a covid-19.

Cidades paulistas estão reduzindo o salário de prefeitos e secretários e revertendo os valores para ações de combate ao coronavírus - Prefeitura de Santos

Em Jundiaí (59 km de SP), serão reduzidos em 30% os salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e secretários-adjuntos. Os servidores em comissão terão redução de 10%. Segundo a administração municipal, sob gestão Luiz Fernando Machado (PSDB), os recursos economizados irão para um fundo voltado ao combate do novo coronavírus.

Para a Câmara Municipal da cidade a redução será de 30% nos vencimentos dos vereadores e diretores. Haverá redução também nos salários dos servidores comissionados. As reduções salariais deverão ser formalizadas em Projeto de Lei.

Em Santos (87 km de SP), a prefeitura, sob gestão Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), anunciou a redução de 30% dos salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e presidentes de autarquias e fundações pelos próximos 3 meses.

"É justo que a gente tenha o mesmo impacto que a população. Isso já vale a partir de abril", disse o prefeito em suas redes sociais.

Em Santo André (Grande SP), o prefeito Paulo Serra (PSDB), afirma que vai doar 50% do seu salário para o Fundo Especial de Combate ao Coronavírus, criado pelo Fundo Social de Solidariedade, com o objetivo de receber doações de pessoas físicas e jurídicas e ajudar a população em vulnerabilidade social durante a pandemia.

Segundo a administração municipal, "o vice-prefeito Luiz Zacarias e secretários aderiram voluntariamente a esta iniciativa".

Em São Bernardo do Campo, o prefeito Orlando Morando afirmou que ele e a sua mulher, a deputada estadual Carla Morando, ambos do PSDB, doarão seus salários à Central de Recebimentos do município, durante todo o período da pandemia. O dinheiro será revertido para apoiar a população de maior vulnerabilidade social, segundo a administração municipal.

As cidades de Mauá (gestão Atila Jacomussi do PSB), e Osasco (gestão Rogério Lins do Podemos) , na Grande São Paulo, e Praia Grande ( gestão Alberto Mourão do PSDB) e Guarujá (gestão Valter Suman do PSB), no litoral sul de São Paulo, afirmam que estão em estudos medidas de redução de salário de agentes da administração municipal como prefeitos e secretários. No entanto, nenhuma ação foi definida ainda.

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