Prefeitura de SP interdita 368 estabelecimentos não essenciais

Região da Sé é a que teve mais comércios fechados por não obedecerem a decisão de fechamento durante a quarentena

São Paulo

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (13) que a Secretaria Municipal das Subprefeituras já interditou 368 estabelecimentos não essenciais da capital por não acatarem a decisão de fechamento durante o período de quarentena. A região da Sé foi a que teve mais fechamentos: 135, seguida por Aricanduva, com 34, e Mooca e Freguesia do Ó, ambas com 27.

A maioria das lojas da região da Sé continua fechada, mas 135 burlaram o decreto da prefeitura e foram interditados desde o início da quarentena
A maioria das lojas da região da Sé continua fechada, mas 135 burlaram o decreto da prefeitura e foram interditados desde o início da quarentena - Eduardo Knapp - 30.abr.20/Folhapress

Além de terem suas lojas fechadas até o fim da quarentena, o comerciante ainda tem de pagar uma multa de R$ 9.200. Em caso de resistência, ele pode até ter cassado o alvará de funcionamento ou Termo de Permissão de Uso/Autorização Temporária.

Segundo a Gestão Bruno Covas (PSDB), o objetivo da fiscalização não é multar os estabelecimentos, mas garantir que os não essenciais fiquem fechados para evitar aglomerações de pessoas durante o período de quarentena.

O governo esclarece que a fiscalização é realizada diariamente nas 32 subprefeituras da capital.

Interdições por região

  • Sé 135
  • Aricanduva 34
  • Mooca 27
  • Freguesia do Ó 27
  • Santo Amaro 23
  • Guaianases 16
  • Lapa 15
  • Sapopemba 13
  • Vila Prudente 13
  • Itaquera 10
  • Cidade Ademar 10
  • São Miguel Paulista 8
  • Perus 7
  • Pirituba/Jaraguá 6
  • M’Boi Mirim 5
  • Penha 3
  • Santana/Tucuruvi 2
  • São Mateus 2
  • Casa Verde 2
  • Ermelino Matarazzo 2
  • Ipiranga 2
  • Itaim Paulista 2
  • Jaçanã 2
  • Campo Limpo 1
  • Parelheiros 1

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