Dos 636 estabelecimentos interditados na cidade de São Paulo por descumprirem as regras de funcionamento da quarentena, 37% são bares, cafeterias, restaurantes e casas noturnas. Em relação as reclamações, ao todo, a prefeitura recebeu 235 denúncias contra casas noturnas, baladas e boates abertas durante a pandemia do coronavírus.
Os dados foram coletados entre o início das restrições, em 24 de março, e 1º de julho. Segundo a Prefeitura de São Paulo, sob a gestão de Bruno Covas (PSDB), foram recebidas 37.712 denúncias por conta de estabelecimentos que se mantiveram abertos sem autorização durante a crise do novo coronavírus.
Entre as mensagens recebidas, 119 pedidos mencionavam o termo “casa noturna” na descrição do atendimento, 52 solicitações mencionavam o termo “balada” e 64 solicitações mencionavam o termo “boate”.
Ao todo, dos 636 locais interditados por descumprirem as regras vigentes, 235 foram bares, cafeterias, restaurantes e lanchonetes, além de uma danceteria e seis tabacarias. De acordo com a administração municipal, os estabelecimentos serão desinterditados após o cumprimento do decreto, caso não tenham sua licença de funcionamento cassada.
Ainda segundo a prefeitura, desde o início das restrições, cerca de 2.000 agentes têm trabalhado na fiscalização. Os locais que descumprem a proibição de funcionamento ou a restrição de horário estão sujeitos à interdição de suas atividades e, em caso de resistência, cassação do alvará de funcionamento.
As subprefeitura da Sé (159), no centro da cidade, Freguesia do Ó \ Brasilândia (79), na zona norte, e Mooca (46), na zona leste, foram as regiões com o maior número de interdições no período.
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