São Paulo testa tecido que evita transmissão do novo coronavírus

Material será usado em bancos e corrimões de ônibus, metrôs e trens

São Paulo

O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) está testando um tecido anticovid. O material eliminaria o novo coronavírus. A ideia é que ele seja utilizado em assentos e barras de ônibus, metrô e trem no estado de São Paulo.

Técnico testa o tecido anticovid que foi usado para forrar o interior de ônibus, trens e metrôs, a fim de evitar a propagação do novo coronavírus
Técnico testa o tecido anticovid que foi usado para forrar o interior de ônibus, trens e metrôs, a fim de evitar a propagação do novo coronavírus - Reprodução Governo de SP

O tecido não seria capaz de fazer a contaminação cruzada, ou seja, se uma pessoa contaminada encostar em um local protegido com o tecido, o vírus não irá permanecer no material, evitando que um próximo passageiro que encoste no mesmo local se contamine.

"O objetivo deste teste é fazer uma avaliação e uma simulação das condições de uso. A gente faz uma coleta antes e depois neste ônibus com pessoas andando no interior dele, e com essa coleta a gente vai passar por uma placa de meio de cultura e comparar os crescimentos", afirma Henrique Simon, pesquisador do IPT.

O ônibus utilizado no teste teve as barras usadas para que as pessoas se segurem e os assentos revestidos pelo tecido anticovid. O material foi desenvolvido em parceria com indústrias dos setores químico e automobilístico.

O governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), não divulgou a data de conclusão dos testes, tampouco informou quando o material poderia começar a ser incorporado ao transporte público.

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