Até o início da tarde deste domingo (29), a votação deste segundo turno seguia em ritmo tranquilo na Escola Estadual Irmã Charlita, no Grajaú (zona sul).
Sem filas ou aglomerações, os eleitores levavam poucos minutos para concluir o voto. No máximo, uma pequena espera era exigida de quem precisava tirar dúvidas sobre a sala de votação, no saguão da escola.
Sem medição de temperatura, mas com demarcações de distanciamento entre pessoas no chão e álcool em gel por toda a parte, os eleitores disseram se sentir seguros.
A vendedora Maria Aparecida dos Santos, 44 anos, é hipertensa e, por ser do grupo de risco para a Covid-19, se diz apreensiva de ficar em lugares fechados. Não foi o caso, porém, no local de votação.
“Foi muito rápido e sem fila. Passaram álcool em gel na caneta antes e depois de eu ter usado para assinar, não tenho do que reclamar”, declarou.
A doméstica Edinalva de Almeida, 52, diz que também não teve que enfrentar nenhuma espera. “Foi tão rápido, que nem vi passar. Mais rápido até do que no primeiro turno. Todo mundo de máscara e com álcool em gel.”
O autônomo Rogério Tofolo, 45 anos, conta que nunca deixou de votar. Ele se deslocou de Parelheiros (extremo da zona sul), onde mora atualmente, até o local de votação. Para ele, essa eleição significa um sinal de “esperança”.
“Aqui na zona sul, você vê que a saúde pública e transporte pioraram muito nos últimos anos, o pessoal da região se revolta. Por isso estou aqui depositando meu voto hoje, pela mudança.”
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