Conflito. Diplomacia. Burrice.
O presidente Bolsonaro ataca a China.
O país do Oriente é um forte parceiro comercial.
Muitos se preocupam.
Como ficam os insumos para a fabricação de vacinas?
O general Perácio convocou uma reunião.
—Você aí, das Relações Exteriores, o que é que acha?
—Hum… conheço um pessoal que também pode ajudar…
—Onde?
—No aeroporto.
O delegado da PF Joãozinho Limpeza cuidava de importações.
—E é parente da minha mulher.
Uma importante rede de contrabandistas chineses contava seu apoio.
—Liga aí.
Joãozinho Limpeza atendeu Perácio com muita consideração.
—O senhor quer importar vacinas?
—E umas armas também. Sem burocracia.
O comerciante chinês Xen Wa-shin foi posto na linha.
—Hin Xumo?
—Isso, isso mesmo. Insumo.
—Ji hin zhe zhon?
—De injeção, perfeitamente.
O chinês respondeu depressa.
—Xoh shifou tomah no ghu.
Perácio traduziu a mensagem para os participantes da reunião.
—Em vez do braço, teremos imunização na região das nádegas.
—Excelente, general.
—Depois nos acusam de incompetência.
Diplomacia é isso aí.
Tudo depende de um bom entendimento.
Voltaire de Souza
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