Cidade de São Paulo confirma mais nove casos da variante delta do coronavírus

Com as confirmações, sobe para 22 o número de infectados na capital paulista pela cepa identificada primeiramente na Índia

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São Paulo

A Prefeitura de São Paulo confirmou nesta quinta-feira (29) mais nove casos da variante delta do novo coronavírus na capital. O primeiro deles foi registrado oficialmente no dia 7 de julho no Belenzinho (zona leste).

Agora são 22 o número de pessoas infectadas com a variante delta na cidade de São Paulo. Todos os casos estão sendo investigados pelas UBSs (unidades básicas de saúde) próximos dos locais onde os pacientes foram identificados.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde disse que os nove casos foram identificados por meio de análises semanais feitas em amostras para identificar quais cepas circulam pela cidade. O laboratório responsável por fazer o sequenciamento genético é o do Instituto Butantan, do governo estadual.

Além do Butantan, o estudo das variantes também é acompanhado pelos profissionais dos laboratórios dos institutos Adolfo Lutz e de Medicina Tropical da USP (Universidade de São Paulo). Ao todo, por semana são feitas análises em cerca de 600 amostras.

Por causa da variante, a secretaria instalou barreiras sanitárias nos terminais rodoviários da capital e no aeroporto de Congonhas (zona sul) para monitorar passageiros que chegam à cidade.

Leitos foram reservados no Hospital Geral de Guaianases (zona leste), exclusivamente para tratar pacientes com a nova cepa.

Dados mais recentes da Prefeitura de São Paulo, da última terça-feira (27), indicam que a cidade de São Paulo soma 1.344.245 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia, com um total de 35.087 mortes provocadas pela doença. Só entre a última segunda e terça foram confirmados 3.086 infectados pelo novo coronavírus.

Segundo boletim mais recente do Ministério da Saúde, divulgado na segunda-feira (26), os casos de variante delta no Brasil chegaram a 169. Até então, Rio de Janeiro concentrava a maior quantidade dessa variante: 88; seguido do Distrito Federal, com 30 registros.

Preocupação

Primeiramente identificada na Índia em outubro de 2020, essa cepa do coronavírus Sars-CoV-2 é chamada de B.1.617.2.

A variante atingiu o país asiático no início deste ano e, atualmente, é a mais preocupante no mundo. Essa mutação do coronavírus é, ao menos 50% mais contagiosa, se tornou dominante na Europa, deve ser a mais recorrente em todo o mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), e chegou até a mexer com o mercado mundial. No Brasil, a preocupação com a proliferação da delta também começa a crescer.

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