Bertioga aplica dose de reforço em profissionais da educação para evitar que vacina vença

Cidade do litoral paulista diz que imunizantes são remanescentes dos faltosos

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São Paulo

A Prefeitura de Bertioga (103 km de SP), no litoral paulista, começou nesta sexta-feira (22) a aplicar dose adicional da vacina contra Covid-19 em profissionais da educação que tenham recebido a segunda dose do imunizante até o dia 31 de maio.

Segundo a Secretaria de Saúde do município, os imunizantes da Pfizer são remanescentes dos faltosos que não compareceram aos postos para receber a segunda dose da vacina e cujo prazo de vencimento, após descongelamento, é de 30 dias.

"As vacinas já vêm do governo do estado descongeladas e não há como o município interferir", afirma a prefeitura, em nota.

Ainda de acordo com o texto, para este público não é necessário agendamento online, apenas a apresentação de um um documento que comprove o vínculo empregatício —tanto na rede pública quanto na privada—, carteira de vacinação, documento de identidade com foto e CPF. A campanha acontece no Ginásio de Esportes Alberto Alves, e na Vila do Bem Chácaras e do Bem Boracéia.

A Prefeitura de Guarujá (86 km de SP) também está aplicando a terceira dose da vacina em profissionais de educação, em idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, assistência social, segurança pública, dos cemitérios e serviços funerários. Em todos os casos é preciso ter tomado a primeira dose há pelo menos seis meses. "Há vacinas suficientes no estoque municipal para a medida", diz a prefeitura, em nota.

A Secretaria Municipal de Saúde do Guarujá afirma que disponibiliza oito postos fixos de vacinação no Ginásio Guaibê e em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e Usafas (Unidades de Saúde da Família).

O governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), afirma que no momento a estratégia da dose adicional abrange profissionais de saúde, imunossuprimidos e idosos, que devem ser integralmente supridos conforme estabelecido pelo Plano Estadual de Imunização, e ainda não deu previsão de incluir os profissionais da educação.

"O estado envia remessas de doses suficientes para os públicos-alvo da campanha, com orientações quanto a aplicação, sendo responsabilidade dos municípios a priorização destes grupos, assim como o devido aproveitamento dos quantitativos recebidos e o cumprimento do plano de imunização", afirma o governo paulista.

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