Megan Rapinoe lidera o futebol dos EUA dentro e fora de campo
Atacante participa ativamente da luta pelas causas sociais e LGBTQIA+ e ainda conquista títulos
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Campeã nos Jogos de Londres-2012 e quinta colocada na Rio-2016, a atacante norte-americana Megan Rapinoe, 36, fará em Tóquio sua última participação olímpica como uma das capitãs e destaques da seleção dos EUA de futebol.
Em campo, ela lidera a equipe mais vencedora dos Jogos, com 4 conquistas em Atlanta-1996, Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012, além de outros quatro títulos da Copa do Mundo em 1991, 1999, 2015 e 2019. Pela artilharia e o título em 2019, na França, ela foi eleita a melhor jogadora do mundo.
No entanto, sua vida fora dos estádios se tornou tão importante quanto dentro. A primeira jogadora de sua seleção a revelar-se gay, em 2012, ela também é ativista na luta pelas causas sociais e na defesa da comunidade LGBTQ+. Atualmente, é colaboradora de organizações como a Athlete Ally, que luta contra a homofobia no esporte, e a Common Goal, que incentiva as atletas de elite a doar 1% do salário para causas relacionadas com a justiça social.
Em 2016, Rapinoe foi a primeira atleta branca de alto nível a se ajoelhar durante o hino americano antes de um jogo da seleção como apoio a Colin Kaepernick, jogador de futebol americano que havia feito o mesmo contra a violência racial e a opressão dos negros no país.
Mesmo envolvida em tantas causas, ela não descuida da preparação e chega a Tóquio pronta para colocar mais uma medalha no peito. Os EUA são favoritos ao ouro, mas têm rivais de peso, como Holanda e Suécia. O Brasil corre por fora.
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