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Caneladas do Vitão: Festa na favela do Trimão do povo!

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Vá perguntar ao seu freguês do lado qual foi o resultado do futebol... Alô, povão, agora é fé! É festa na favela! “Nosso freguês voltou, nosso freguês voltou, nosso freguês voltou”, cantou a Fiel, acostumada a dar volta olímpica e atropelar o São Paulo em decisões.

O tricampeonato, merecido e inconteste, é do campeão dos campeões, dono do futebol paulista com 30 conquistas. Mas, à Corinthians, foi sofrido, 2 a 1, com gol no final de Vagner Love, o Artilheiro do Amor. Um brinde à paixão do povo e um castigo à covardia de Cuca, que trocou Everton por William Farias e estava louquinho para ir para os pênaltis.

O jogador Vagner Love comemora o gol que deu o título paulista ao Corinthians
O jogador Vagner Love comemora o gol que deu o título paulista ao Corinthians - Eduardo Anizelli/Folhapress

E, à vera, apesar do orgasmo ter chegado no ocaso, todo corinthiano, que não gosta de gritar gol antes, tinha certeza de que o título seria do Coringão desde que passou pelo Santos e soube que decidiria, em casa, contra o São Paulo. Rival, aliás, contra quem tem um domínio histórico e recente muito significativo e de quem jamais perdeu em Itaquera...

E o são-paulino que ficou com alguma esperança quando encontrou o 1 a 1 nos acréscimos do primeiro tempo, viu o melhor vencer.

Apesar das críticas (boa parte, merecidas) e das oscilações, a Fiel, que tem memória, sabe que clássico e decisão é com o Trimão de Carille. E o são-paulino viu a fila aumentar ao perder o 129º Majestoso (empatou 109 e venceu 104).

O jogo foi fraco, mas o Corinthians foi melhor o tempo todo e merecia a vantagem parcial de 1 a 0, conquistada com Avelar, mas cedeu o empate, em um tirambaço de Antony, nos acréscimos.

No segundo tempo, o Corinthians queria o tri, o São Paulo, os pênaltis... E deu Trimão com amor!

Saravá, São Jorge!

Ayrton Senna, que era corinthiano: “O brasileiro só aceita título se for de campeão. E eu sou brasileiro”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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