A televisão me deixou burro, muito burro demais... Alô, povão, agora é fé! Corinthians e Flamengo ficaram no 1 a 1 no clássico do povo (34.737 pagantes), resultado que não serviu a nenhum dos dois, mas que, pelas circunstâncias do jogo, foi menos ruim para o rubro-negro.
O clássico, equilibrado e bem disputado, ficará marcado por decisões do apito, tanto o árbitro encarnado quanto o circo eletrônico. Leandro Vuaden foi o homem que, depois de inacreditáveis 52 jogos e nove meses, enfim marcou um pênalti (claro) para o Corinthians. Penalidade convertida por Clayson já no segundo tempo. E o VAR, com absurdos e injustificáveis 6 (seis!) minutos de interminável e broxante espera, validou o gol legal de Gabigol. E a torcida rubro-negra com, repito e insisto, 6 (seis!) minutos de atraso, comemorou o justo empate. Mesmo quando acerta, justiça que tarda falha! Não é admissível tamanha demora!
O jogo? Pressionado pela torcida, que, à Palmeiras, protestou no embarque para São Paulo após a surpreendente eliminação na Copa do Brasil, o caríssimo Flamengo, com o questionado capitão Diego e tudo, pisou em Itaquera atrás da vitória que o aproximaria de Verdão e Peixe e teve o domínio da posse de bola, mas foi o Timão quem teve mais oportunidades para movimentar o placar na primeira etapa do confronto.
Como Vitinho foi para o vestiário com dores, o Fla voltou para o segundo tempo com Berrío, atacante que cometeu o pênalti e, nos acréscimos, foi expulso. E o ritmo equilibrado da prosa se manteve: cariocas com domínio da bola, paulistas mais incisivos. Pênalti de um lado, VAR de outro, tudo igual.
O empate foi vitória para Santos e Palmeiras. E derrota para o futebol, aquele ex-esporte em que uma torcida comemorava o gol e a outra, óbvio ululante, lamentava na hora em que ele acontecia. Ontem não foi exceção. É regra! Na véspera, o Palmeiras teve pênalti anulado pela palhaçada de vídeo. Era uma vez um esporte decidido nas quatro linhas!
Nelson Rodrigues: "O videoteipe é burro".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
Destaques da 11ª rodada do Brasileirão
Escalada santista
Após a parada para a Copa América, o Peixe, com duas vitórias magras, difíceis, sofridas, por 1 a 0, pragmáticas, ambas conquistadas fora de casa, contra Bahia e Botafogo, o Santos chegou no Palmeiras. Beneficiado pela crise alviverde, que, no mesmo período, deu adeus à Copa do Brasil e somou apenas um ponto no Brasileirão, o Santos chegou à coliderança (está atrás no saldo de gols). E, como só tem o interminável Brasileiro de pontozzz corridozzz para disputar, ao contrário de Verdão e Mengo, que priorizam a Libertadores, a equipe de Jorge Sampaoli pode botar ainda mais pressão e fervura no caldeirão alviverde...
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