Chega como eu cheguei, pisa como eu pisei... Alô, povão, agora é fé! Com quatro gols anotados no segundo tempo, o São Paulo atropelou a Chapecoense e subiu para a 5ª posição no fechamento da 11ª rodada do Brasileirão.

Golear por 4 a 0 não faz mal a ninguém e a torcida tricolor (35.558 torcedores), que marcou presença e merece todos os aplausos, tem todo o motivo do mundo para estar feliz da vida, mas, passada a euforia, a comissão técnica de Cuca tem de lembrar que o adversário, fraquíssimo, lutará contra a degola.

E é importante tirar lições. A equipe, que deslanchou após a saída de Alexandre Pato e a entrada de Toró na volta do intervalo, fez um primeiro tempo fraco. A troca do volante Luan pelo meia Everton também deu mais ofensividade e volúpia aos são-paulinos. E, óbvio ululante, o time melhorou quando usou a velocidade, marcou pressão e logo transformou a nova postura em vantagem tripla no placar.

Os três gols anotados por Antony, Toró e Raniel, em dez minutos da segunda etapa, deixaram claro que a melhora passa, necessariamente, por um time mais vibrante e móvel. Se quiser subir mais e brigar à vera por coisas importantes, o Tricolor não pode repetir, contra times melhores, a postura sonolenta e acomodada da etapa inicial.

No final, Vitor Bueno aumentou a festa e deu números finais à goleada. E outra boa notícia: Hernanes, peça fundamental, aguentou o jogo inteiro.

Agora, o São Paulo visita o Fluminense, outra equipe enterrada na armagedônica zona da degola. E a Chapecoense, cujo único objetivo na temporada é a (difícil) permanência na elite do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, receberá o Bahia, que caiu de rendimento no pós-Copa América, mas tem um time muito melhor e mais azeitado do que os catarinenses.

O VAR é um lixo! Essa culpa eu também não carrego! Até num 4 a 0 teve um erro do circo eletrônico que, nos acréscimos, anulou um gol legal, anotado por Gum, da Chape! É o armagedon!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!