Descrição de chapéu Opinião

Claudinei Queiroz: Mais uma chance

São Paulo

A seleção masculina de basquete tenta, a partir da madrugada do próximo domingo (1º), voltar a figurar entre as principais forças da modalidade no mundo.

Com um histórico de sucesso, o país sempre esteve bem representado nos torneios desde o primeiro Mundial, na Argentina-1950, quando ficou em quarto. Aqueles foram os anos dourados do esporte no país, com cinco pódios seguidos: o segundo lugar em 1954, o bicampeonato mundial em 1959 e 1963, o terceiro lugar em 1967 e novamente o vice-campeonato em 1970.

A seleção brasileira masculina de basquete em clínica na China, onde disputará o Campeonato Mundial de 2019
A seleção brasileira masculina de basquete em clínica na China, onde disputará o Campeonato Mundial de 2019 - Divulgação/CBB

Era a geração campeã de Amaury Pasos, Rosa Branca e Wlamir Marques. Além das conquistas nos Mundiais, a seleção também foi três vezes bronze em Jogos Olímpicos (Londres-1948, Roma-1960 e Tóquio-1964).

O Brasil voltou ao pódio no Mundial de 1978 (3º), já com a nova geração, formada por Marquinhos, Carioquinha e os então novatos Oscar e Marcel, que começavam a fazer a diferença.

Oscar, por sinal, ainda é o maior pontuador da história das Olimpíadas (1.093 pontos) e dos Mundiais (843).

Apesar de a seleção não ter voltado mais ao pódio nesses torneios, ela sempre se manteve nas principais competições. Até que os problemas surgiram, como a falta de trabalho nas categorias de base e a crise financeira, que deixaram o país fora dos Jogos Olímpicos por 16 anos. Apenas em Londres-2012, com a nova geração formada por Nenê, Leandrinho, Marcelinho Huertas, Tiago Splitter e Anderson Varejão, o país voltou a ser representado.

Em Londres, por sinal, o time comandado pelo argentino Rubén Magnano ficou em quinto, após uma boa campanha na primeira fase (4 vitórias em 5 jogos). Mas deu vexame na Rio-2016, sendo eliminado ainda na primeira fase.

A partir de então, a CBB contratou outro técnico estrangeiro, o croata Aleksandar Petrovic. Com a experiência de Leandrinho, Huertas e Varejão e a impetuosidade de Bruno Caboclo, Didi e Yago, a equipe tem condições de, ao menos, ficar entre os sete primeiros para se classificar para Tóquio-20.

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