Ê, ô, ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz... Alô, povão, agora é fé! A canalhice, a ignorância, a irresponsabilidade e a total falta de senso de coletividade que levaram imbecis ontem às ruas, em completo desrespeito às recomendações da OMS, colocando toda a sociedade (e não apenas os próprios idiotas) em perigo, são um retrato do lado mais desprezível do ser humano, talkey?
Como o futebol imita a vida, lembremos, em ordem cronológica invertida, momentos em que autoridades mostraram todo o seu desprezo às instituições, à sociedade e às pessoas.
Wilson Witzel, governador do Rio, em 14 de março, defendendo a continuidade do Campeonato Carioca sem público: "Não vai haver aglomeração com portões fechados. O contato é entre os jogadores, aí o risco é deles".
O então secretário da Fifa Jérome Valcke, aquele mesmo do "chute no traseiro", em 2013: "Vou dizer algo que é maluco, mas menos democracia às vezes é melhor para se organizar uma Copa do Mundo. Quando você tem um chefe de estado forte, que pode decidir, assim como Putin poderá ser em 2018, é mais fácil para nós organizadores do que um país como a Alemanha, onde você precisa negociar em diferentes níveis".
Ricardo Teixeira, em entrevista à revista Piauí, concedida em 2011, sobre o seu mandato na presidência da CBF: "Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica: não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou".
Eurico Miranda, então presidente do Vasco, sobre a criação da Copa João Havelange, em 2000, após a Justiça manter o Gama na primeira divisão: "O que a Justiça tem que entender é que o futebol brasileiro tem suas próprias leis".
Não seja mais um idiota. Faça a sua parte. Vai passar!
José Saramago: "Saberemos cada vez menos o que é um ser humano".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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