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Caneladas do Vitão: Menudos tricolores do Cilinho jogaram à Telê-1982

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São Paulo

Não se reprima, não se reprima, não se reprima... Alô, povão, agora é fé! Não vi Leônidas, Bauer, Noronha, Roberto Dias nem Pedro Rocha, mas, nascido em 1977, ano da primeira conquista nacional tricolor, presenciei os três títulos continentais e mundiais do Tricolor (1992/1993/2005). E, dito isso, o São Paulo que mais me encantou foi a versão Menudos, campeã paulista em 1985 com Cilinho e, com a mesma base e Pepe no comando, campeã brasileira em 1986. Uma bola mais parecida com a seleção do Telê do que o próprio São Paulo do Telê.

“Subi da base, em 1980, virei titular em 1982 e fiquei até 1992, com saídas rápidas pra Flamengo e Corinthians. Foram quase dez anos como titular”, lembrou o lateral esquerdo Nelsinho, que escalou o seu melhor Tricolor.

Zetti (“muita segurança”), Cafu (“o pulmão do time”), Oscar, Darío Pereyra (“indiscutíveis, um da seleção brasileira e sempre foi capitão; o outro, da seleção uruguaia”) e Nelsinho (“pela eficiência e pela regularidade que mantive”); Falcão (“maestro, o Rei de Roma”), Raí (“baita jogador, bom no ataque e na defesa”) e Pita (“habilidade pura”); Muller (“baita finalizador, com muita velocidade”), Careca (“completo”) e Zé Sérgio (“explosão”). Técnico Cilinho (“estrategista”).

O segundo título brasileiro do clube veio em 1986, na geração dos Menudos do Morumbi de Muller, Careca, Silas, Pita e Sidney. Década também teve quatro conquistas do Paulista
O segundo título brasileiro do clube veio em 1986, na geração dos Menudos do Morumbi de Muller (à esq.) e Careca; time foi formados por jogadores que encantaram nos gramados. - São Paulo FC

Apesar de defender timaços, a vida do lateral não foi só teta, não. “O Renato Gaúcho, pela velocidade e explosão, pelo tamanho, foi o mais difícil de marcar.”

Não vai chorar de saudade, mãe… Um dia o teu Tricolor volta a ganhar! Eu não tenho pressa...

Parabéns, Raí, por honrar o legado de Sócrates e se posicionar novamente contra a volta do futebol e ao lunático do Bolsonaro (essa culpa nós não carregamos)! A parcela patética do conselho tricolor que quer sua cabeça deve estar saudosa do adhemarismo; alguns, talvez, do escravagismo.

Arnaldo Ribeiro: “O time de 1985/1986 foi o mais plástico e único que, de fato, jogou o futebol-arte no São Paulo. Ele vencia e encantava, com uma sincronia incrível e tinha o melhor jogador que eu vi no estádio, o Careca. O time do Telê era mais pragmático, mais parrudo, mais competitivo”.

Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

Vitor Guedes
Vitor Guedes

44 anos, é ZL, jornalista formado e pós-graduado pela Universidade Metodista de São Paulo, comentarista esportivo, equilibrado e pai do Basílio.

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