Dizem que ela existe pra ajudar, dizem que ela existe pra proteger... Alô, povão, agora é fé! A avenida Paulista foi palco ontem de mais uma democrática manifestação das torcidas de futebol contra o fascismo, o racismo e o presidente que mantém um militar como "interino-efetivo" no ministério da Cloroquina (ex-pasta da Saúde). Como de hábito, não teve aquelas cenas explícitas de carinho e cumplicidade entre policiais e manifestantes que são sempre registradas em atos criminosos, fascistas e anticonstitucionais, que pedem "AI-5", "intervenção militar", "ditadura", "fechamento do STF e do Congresso".
Conhecido pela defesa corajosa dos mais pobres e pelo ódio que desperta nos cristãos sem Cristo ("fui formado na escola de Dom Paulo Evaristo Arns"), o padre Júlio Lancellotti falou com exclusividade à coluna e engrossou o coro de apoio aos torcedores. "Todos que lutam contra o fascismo têm o meu apoio. Tem a rivalidade, mas os torcedores democratas de todos os clubes estão unidos na luta maior contra o fascismo".
Sem torcer por ninguém "gosto de todos os clubes, principalmente quando eles se posicionam na luta do povo", o padre também virou alvo do ódio de bolsonaristas desde que postou em sua rede social "padre antifascista", o símbolo das torcidas antifascistas de Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos e uma terceira arte com um boneco corinthiano descendo a porrada na suástica nazista.
"Eles acham que isso incentiva a violência, quando violência é compactuar com o fascismo. Os fascistas são contra os torcedores e me xingam porque querem o totalitarismo."
Aos cristãos com Cristo e todos que se preocupam com o próximo podem fazer uma doação à paróquia do padre: Banco Bradesco, agência 0299, c/c: 034857-0, CNPJ: 63.089.825/0097-96. Mais informações no Instagram @padrejulio.lancellotti e no site www.oarcanjo.net/site/. Quem preferir pode doar alimentos, roupas e cobertores diretamente na paróquia São Miguel Arcanjo (rua Taquari, 1.100, Mooca), de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h.
Padre Antônio Vieira: "Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras".
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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