Se chegue, tristeza, se sente comigo, aqui nesta mesa de bar, beba do meu copo, me dê o seu ombro, que é para eu chorar, chorar de tristeza, tristeza de amar... Alô, povão, agora é fé! Alheio às 217.081 vidas perdidas para a “gripezinha”, às seis mortes no acidente aéreo em Tocantins e ao atentado ao ônibus do São Paulo, o CovidãoBR tocou a vida e, com interferência decisiva do apito (lixo omisso do VAR incluso), deixou o líder Internacional em ótima condição para acabar com o jejum nacional que perdura desde 1979.
O tropeço do pressionado são-paulino contra o desenganado Coritiba e a derrota do Atlético-MG para o ameaçado Vasco, na véspera, foram indícios de que a rodada seria vermelha. E as derrotas dos reservas do Palmeiras (também no apito) e do Flamengo, respectivamente, para Ceará e Athletico-PR só não estavam sendo comemoradas porque o Colorado, após dominar o primeiro tempo no Gre-Nal, levou o 1 a 0 de Jean Pyerre na etapa final.
Na marra, na raça, Abel empatou no fim. E o que era bom para o Colorado, ficou ótimo quando, já nos acréscimos dos acréscimos, na última bola, Luiz Flávio de Oliveira criou uma penalidade em bola na mão (e não o contrário) de Kannemann.
O lixo do VAR, a exemplo do que aconteceu no Castelão na derrota alviverde, não serviu para corrigir o erro e, em cobrança perfeita, Edenílson acabou com o tabu de 11 jogos sem vitória vermelha no clássico gaúcho. E, ainda melhor do que isso para o Inter, tirou de vez o rival da disputa pelo título e abriu quatro pontos para o São Paulo.
Se São Paulo, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio e Palmeiras não querem ganhar o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz perdidozzz, o Inter, apito vergonhoso no Gre-Nal à parte, mostrou com a oitava vitória consecutiva que vontade de dar volta olímpica não falta!
Parabéns, São Paulo, eternamente dentro do meu coração. Aqui, na ZL, é o meu lugar: com todos os pesares, eu nunca vou te abandonar porque eu te amo!
Juca Kfouri: “O grande problema de São Paulo é não se chamar Corinthians”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao.
Os detidos da emboscada
Bandidagem tricolor Eu me recuso a eleger o craque de uma rodada que nem sequer deveria ter ocorrido após o atentado contra o ônibus são-paulino: é uma vergonha que atletas, comissões técnicas, cartolas e CBF aceitem conviver com a barbárie e toquem a vida normalmente.
Troféus do Vitão
Pega!
VAR Foi mais uma rodada em que o apito, em HD, por todos os ângulos, foi escandalosamente decisivo. Poderíamos, entre outros lances, citar o “pênalti” que resultou no segundo gol do Vozão no 2 a 1 sobre o Palmeiras. Mas, como decidiu o Gre-Nal e, talvez, o Brasileiro, o destaque vai para a absurda marcação de Luiz Flávio de Oliveira em bola na mão de Kannemann. O lixo do VAR, que atendeu por Wagner Reway, viu tudo em 818 câmaras e não corrigiu o erro!
Pai Vitão
Vai, Corinthians No confronto direto por uma vaga na pré-Libertadores, o Corinthians recebe o embalado Red Bull Bragantino e pode dar um grande passo. Se não tivesse perdido um tempo absurdo e inexplicável com o trash metal de Tiago Rock’n’Roll Nunes, o Timão estaria em situação completamente diferente e, no mínimo, ocupando o G-4. O aproveitamento do mancinismo é superior ao do líder do CovidãoBR de VARtebol! Palpite: Corinthians 1 x 0 Bragantino.
Destaques da 32ª rodada do CovidãoBR de VARtebol
Fuga vascaína
O empate contra o decadente, pressionado, mal escalado e mal substituído São Paulo, que só cedeu o 1 a 1 porque o pardalzaço Fernando Diniz não recompôs a zaga, não será suficiente para salvar o Coritiba, que, a exemplo de Botafogo e Goiás (apesar da ótima, e inútil, virada de 4 a 3 sobre o Santos na Vila), já caiu. Na armagedônica luta contra a quarta e última vaga na Série Baba-2021, a rodada foi vascaína. O 3 a 2 sobre o Galo do supervalorizado Jorge Sampaoli, combinado com as derrotas de 2 a 0 do Fortaleza para o Atlético-GO e do Bahia para o Sport, deixou a equipe de Cano, Benítez e Luxa mais perto da permanência.
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