Fim da tempestade, o sol nascerá... Alô, povão, agora é fé! Horas depois de soltar um comunicado mentiroso em que afirmava que “a Federação Paulista de Futebol e os 16 clubes decidiram por unanimidade suspender a realização das rodadas do período de fase emergencial no estado de São Paulo”, os irresponsáveis cartolas do futebol paulista (leia-se FPF e clubes) forçaram a mão para levar o circo mambembe a Volta Redonda, no Rio de Janeiro.
O surrealismo, a irresponsabilidade, o egoísmo, a falta de empatia e de caráter não foram poupados! O desespero para salvar a economia do Paulistão é tanta que a decisão saiu ontem, no início da noite, quase 24 horas antes de Mirassol x Corinthians, marcado para as 21h.
Pouco antes do apito inicial, por volta das 20h, o consórcio de imprensa que atualiza os dados poderá informar que as mortes da “gripezinha” ultrapassaram 300 mil.
No mesmo local, São Bento e Palmeiras também devem ir a campo, no dia seguinte.
Igualmente patética, a CBF aproveitou a brecha e engatou um Corinthians x Retrô (PE), pela Copa do Brasil, na sexta (26).
Se mentiu que respeitaria a paralisação, o comunicado da FPF revelou a asquerosa verdade: o objetivo é terminar o Paulistão na data programada, 23 de maio. E cumprir todos os jogos. Agora, onde, como e se vai mais gente morrer, não é problema deles! É nojento!
Se o futebol imita a vida, basta olhar que 295.685 MORTES foram registradas no país que minimizou a pandemia e tratou a “gripezinha ou resfriadinho” na base do “e daí?”, talkey...
Vacina (que já foi recusada aos milhões de dose pelo desgoverno genocida presidido pelo lunático vendedor de cloroquina) é a única solução. Inclusive para a economia do futebol.
Pena que não haja vacina para canalhice e egoísmo!
Jean-Paul Sartre: “Todos os homens têm medo. Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! No agora.com.br! E no youtube.com/blogdovitao.
Rafinha
Não faltam motivos para criticar a negacionista diretoria rubro-negra, mas até ela, às vezes, acerta. Rafinha não tem do que reclamar! Da série “camarão que dorme a onda leva”, assim como o lateral tinha o direito profissional de se mandar para a Grécia, o Flamengo não é obrigado a contratá-lo porque ele quer voltar! Oh, dó.
Carol Solberg
Da série “de onde você espera é que sai algo corajoso e necessário”, após vencer a semifinal e antes de beliscar (em dupla com Bárbara) a prata da 8ª etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, Carol “Fora, Bolsonaro” Solberg desabafou por mim: “É absurdo o que está acontecendo no Brasil, tristeza, incapacidade de governar”.
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