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Mundo Olímpico: Somos muito sortudos!

Temos o luxo de acompanhar os três jogadores mais vitoriosos da história do tênis

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São Paulo

Muito se fala dos heróis do passado, aqueles atletas que dominaram seus esportes e se tornaram referências para as gerações futuras, como o Rei Pelé no futebol, Michael Jordan no basquete e Michael Phelps na natação. No tênis, alguns nomes se tornaram exemplos, como Björn Borg, Pete Sampras e Andre Agassi, mas atualmente nós temos o luxo de acompanhar os três jogadores mais vencedores da história da modalidade ao mesmo tempo.

No último domingo (11), o tenista sérvio Novak Djokovic venceu pela sexta vez o Torneio de Wimbledon e totalizou 20 conquistas de Grand Slams, empatando com o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal.

Novak Djokovic segura o troféu após conquistar o Torneio de Wimbledon
Novak Djokovic segura o troféu após conquistar o Torneio de Wimbledon - Glyn Kirk - 11.jul.21/AFP

Os três foram tão dominantes nos últimos anos que poucos foram os tenistas que conseguiram quebrar sua sequência de conquistas. Muitas vezes, um ou outro se machucava e abria caminho para os rivais assumirem o protagonismo.

No entanto, como enfatizou Djokovic após a conquista em Londres, o alto nível de cada um deles foi primordial para que os outros dois também evoluíssem até atingir o nível atual.

Pessoalmente, eu fico impressionado com o estilo de jogo de Federer. O suíço atua com uma leveza ímpar, parecendo ser muito fácil jogar no alto nível. Principalmente, nos pisos rápidos, como grama e sintético.

Não por acaso, ele já venceu 8 Torneios de Wimbledon, 6 Abertos da Austrália, 5 Abertos dos EUA e 1 Roland Garros, único no saibro.

Djokovic tem um estilo parecido, embora seja mais combativo em quadra. Ele já venceu 9 Abertos da Austrália, 6 Wimbledon, 3 Abertos dos EUA e 2 Roland Garros.

Nadal, ao contrário dos outros dois, é transpiração ao extremo. Ele conseguiu aliar seu talento com uma força física impressionante, que o levaram a conquistar 13 Roland Garros, 4 Abertos dos EUA, 2 Wimbledon e 1 Aberto da Austrália.

Independentemente de qual seja o seu jogador preferido, a única coisa que tenho certeza é que se quisermos ver a história acontecer basta assistir aos jogos desses três mosqueteiros.

Claudinei Queiroz
Claudinei Queiroz

50 anos, é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduado em Gestão de Marketing pelo Centro Universitário Senac e tecnólogo em Gestão do Esporte pela Universidade São Marcos. Cobriu as Olimpíadas de Atenas-2004 e os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro-2007 in loco e participou da cobertura de todas as Copas do Mundo de futebol e Olimpíadas desde o ano 2000. E-mail: claudinei.queiroz@grupofolha.com.br

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