O ano de 2021 foi o da virada na carreira da ginasta Rebeca Andrade. Da expectativa antes das Olimpíadas de Tóquio, passando pela comprovação de sua capacidade técnica e mental nas conquistas das medalhas de ouro no salto e prata no individual geral, até as duas medalhas no Mundial do Japão —ouro no salto e prata nas paralelas—, na última semana, ela demonstrou que já está entre as melhores do esporte.
Aos 22 anos, a paulista de Guarulhos demonstra ter alcançado um patamar técnico, físico e psicológico que a destaca das demais. Tanto nas Olimpíadas quanto no Mundial, ela sabia exatamente o que fazer, como fazer e o que esperar de sua própria atuação.
Claro que nem sempre as coisas funcionam como desejado, como a disputa do solo nas Olimpíadas, quando era a franca favorita, mas o excesso de força a fez pisar fora do tablado e perder pontos preciosos na disputa de medalhas.
Porém, o certo é que ela vai chegar aos Jogos de Paris, em 2024, cotada para brigar por, pelo menos, três medalhas: salto, solo e individual geral. O melhor de tudo é que essa expectativa independe das rivais, que devem sofrer poucas alterações até os jogos franceses. Mesmo que a americana Simone Biles recupere sua confiança e volte com tudo daqui a três anos, Rebeca estará a seu lado como uma das favoritas no pódio.
O que me dá tanta certeza disso é a forma como a equipe da brasileira está trabalhando. O fato de ela ter abdicado da prova individual de solo no Mundial mostra que a preparação para Paris já começou. Não vejo a hora de 2024 chegar!
Nesta segunda-feira (25), a armadora Duda Amorim anunciou sua aposentadoria da seleção de handebol após 15 anos com a camisa amarela. Aos 35 anos, ela deixa um legado inestimável às novas gerações. Em 2013, liderou o histórico time campeão mundial, sendo eleita a melhor do torneio. No ano seguinte, ainda foi eleita a melhor do mundo. Obrigado, Duda!
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.