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Mundo Olímpico: Rebeca no brilho da Torre Eiffel

Na elite da ginástica artística, brasileira chegará a Paris-2024 entre as favoritas

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São Paulo

O ano de 2021 foi o da virada na carreira da ginasta Rebeca Andrade. Da expectativa antes das Olimpíadas de Tóquio, passando pela comprovação de sua capacidade técnica e mental nas conquistas das medalhas de ouro no salto e prata no individual geral, até as duas medalhas no Mundial do Japão —ouro no salto e prata nas paralelas—, na última semana, ela demonstrou que já está entre as melhores do esporte.

Rebeca Andrade posa no alto do pódio do Campeonato Mundial com sua medalha de ouro da prova de salto, mesmo aparelho em que foi campeã olímpica
Rebeca Andrade posa no alto do pódio do Campeonato Mundial com sua medalha de ouro da prova de salto, mesmo aparelho em que foi campeã olímpica - Philip Fong - 23.out.21AFP

Aos 22 anos, a paulista de Guarulhos demonstra ter alcançado um patamar técnico, físico e psicológico que a destaca das demais. Tanto nas Olimpíadas quanto no Mundial, ela sabia exatamente o que fazer, como fazer e o que esperar de sua própria atuação.

Claro que nem sempre as coisas funcionam como desejado, como a disputa do solo nas Olimpíadas, quando era a franca favorita, mas o excesso de força a fez pisar fora do tablado e perder pontos preciosos na disputa de medalhas.

Porém, o certo é que ela vai chegar aos Jogos de Paris, em 2024, cotada para brigar por, pelo menos, três medalhas: salto, solo e individual geral. O melhor de tudo é que essa expectativa independe das rivais, que devem sofrer poucas alterações até os jogos franceses. Mesmo que a americana Simone Biles recupere sua confiança e volte com tudo daqui a três anos, Rebeca estará a seu lado como uma das favoritas no pódio.

O que me dá tanta certeza disso é a forma como a equipe da brasileira está trabalhando. O fato de ela ter abdicado da prova individual de solo no Mundial mostra que a preparação para Paris já começou. Não vejo a hora de 2024 chegar!

Nesta segunda-feira (25), a armadora Duda Amorim anunciou sua aposentadoria da seleção de handebol após 15 anos com a camisa amarela. Aos 35 anos, ela deixa um legado inestimável às novas gerações. Em 2013, liderou o histórico time campeão mundial, sendo eleita a melhor do torneio. No ano seguinte, ainda foi eleita a melhor do mundo. Obrigado, Duda!

Duda Amorim sobe para arremesso durante partida contra a seleção da Sérvia, na final do Campeonato Mundial de Handebol de 2013, em Belgrado (SER). O Brasil foi campeão ao bater a equipe anfitriã por 22 a 20 e Duda foi eleita a melhor jogadora do torneio
Duda Amorim sobe para arremesso durante partida contra a seleção da Sérvia, na final do Campeonato Mundial de Handebol de 2013, em Belgrado (SER). O Brasil foi campeão ao bater a equipe anfitriã por 22 a 20 e Duda foi eleita a melhor jogadora do torneio - Dimitar Dilkoff - 22.dez.13/AFP
Claudinei Queiroz
Claudinei Queiroz

49 anos, é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduado em Gestão de Marketing pelo Centro Universitário Senac e tecnólogo em Gestão do Esporte pela Universidade São Marcos. E-mail: claudinei.queiroz@grupofolha.com.br

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