O aposentado Marcelo Dionisi, 67 anos, da Consolação (região central), conta que usa todos os dias a linha 9 -Esmeralda da CPTM e reclama que os passageiros nunca conseguem usar o transporte sem que os vagões estejam totalmente lotados.
“Além disso, os que precisam ir até a estação Presidente Altino esperam mais de 15 minutos pelo vagão. Isso é desumano”, afirma.
“‘Todo dia é um caos vergonhoso”, reclama. “Conto com a ajuda do Agora para que a CPTM apresente um plano de organização dos trens e estações que respeite o ser humano, principalmente as mulheres, os deficientes e os idosos."
CPTM
Tel.: 08000-550121
CPTM diz estudar melhorias
</atxr>A CPTM afirma que está estudando melhorias no sistema de energia e sinalização na linha 9 para reduzir o intervalo entre os trens e, assim, oferecer mais eficiência e conforto aos passageiros. “Atualmente, no horário de pico, o intervalo médio dos trens que partem de Osasco, sentido Jurubatuba, é de 8 minutos”, diz a companhia. “Todo dia presencio uma massa humana sendo empurrada, é impressionante.” Em novo contato com o Agora, o leitor disse que aguardava uma solução para sua queixa.
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Veja outras reclamações
Amil
O aposentado Marco Aurelio Romano, 72 anos, de Poá (Grande SP), diz que está com cirurgia de catarata marcada para o dia 26 de abril, mas a Amil ainda não liberou o procedimento. “Eles alegam que não entreguei todos os documentos, o que não é verdade. Preciso fazer a cirurgia, não estou enxergando direito”, queixa-se ao Agora.
Resposta
A Amil informa, por meio de nota, que entrou em contato com o paciente e confirmou que a cirurgia já foi autorizada. “Realmente será realizada no dia 26 de abril. Muito obrigado Agora, sem vocês eu não conseguiria. Não sabia mais a quem recorrer”, disse o leitor.
Squalo
O aposentado Vicente Saraiva de Oliveira, 86 anos, da Vila Friburgo (zona sul), conta que fez um pedido de um relógio no site da loja Squalo e o valor foi debitado, mas o produto não foi entregue até o momento. “Confio na ajuda do Agora, pois todas as vezes em que tento cobrar a loja me dizem que o pedido foi enviado e entregue”, diz o leitor.
Resposta
Em nota, a loja Squalo afirma que enviou um email para o cliente com as informações necessárias para que ele receba o estorno do valor da compra. “Se o meu dinheiro não for devolvido, entrarei em contato novamente com o Defesa”, afirmou o aposentado.
Itaú
O autônomo Francisco Marcelo de Souza, 40 anos, de Burgo Paulista (zona leste), afirma que não está conseguindo acessar sua conta no aplicativo do Itaú. “Reclamei várias vezes e eles mandam ir até uma agência. Isso é um absurdo, por que eu tenho que ir até uma agência para resolver um problema de aplicativo?”, afirma Souza ao Agora.
Resposta
O Itaú explicou ao consumidor que, para acessar a conta-corrente pelo aplicativo, é necessária a digitação de uma senha eletrônica. O banco diz ainda que orientou o autônomo sobre os procedimentos para o cadastramento desta senha.
Andorinha
A aposentada Maria Aparecida dos Santos, 70 anos, de Martinópolis (537 km de SP), conta que tentou por duas semanas retirar passagens gratuitas para idosos na empresa Andorinha e não conseguiu. “Foi a mesma coisa tanto para ir para São Paulo quanto para voltar para Martinópolis. Tive que pagar R$ 160 por viagem”, afirma a leitora.
Resposta
A Andorinha informa, em nota, que, para adquirir o bilhete gratuito, o idoso deverá se dirigir até um ponto de venda com no mínimo 24 horas e no máximo cinco dias de antecedência da viagem.“Eu fiz exatamente isso e mesmo assim não consegui”, disse Maria.
Alto custo
Maria Lúcia da Silva Janela, 68 anos, de Guarulhos (Grande SP), diz que sempre retira na Farmácia de Alto Custo Maria Zélia o medicamento ciprofibrato 100 mg. Porém, neste mês, recebeu os comprimidos em uma embalagem e não em cartelas. “Eles vieram cortados dentro de um plástico. Como vou saber se são verdadeiros?”, questiona a leitora.
Resposta
A Farmácia de Alto Custo esclarece, em nota, que segue todas as normas farmacêuticas e que o medicamento foi entregue corretamente para a leitora. “A unidade segue todos os protocolos de armazenamento e entrega, inclusive o fracionamento dos comprimidos.”
Crefisa
O aposentado Celso Dias, 80 anos, do Rio Pequeno (zona oeste), afirma que tem empréstimos consignados com a Crefisa e já fez dois acordos para pagá-los, mas, recentemente, a empresa os cancelou sem falar nada. “Agora, estão cobrando novos valores. Isso é um absurdo. Não tenho como pagar o que eles querem”, diz leitor à reportagem
Resposta
A Crefisa informa que o cliente celebrou dois acordos, mas previam que os pagamentos fossem feitos por meio de desconto em conta-corrente. “Não foi a Crefisa quem cancelou os acordos e, sim, a ausência de saldo do cliente”, diz nota.
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