A controladora de acesso Luzia Mendes, 37 anos, da Vila Ema (zona leste), conta que seu filho Carlos Luiz Mendes Pinto, 4 anos, tem convênio da Greenline e fez um exame chamado CGH-Array, para identificar síndromes genéticas causadas causadas por anomalia de cromossomo, mas o resultado foi indefinido.
Luzia diz que o filho faz acompanhamento médico desde que nasceu e a família precisa confirmar se sua síndrome é genética ou de seu próprio organismo. “Ele tem uma alteração na testa e nas laterais da cabeça.”
Mas, como na família só o menino tem convênio, apenas ele conseguiu fazer o exame. Segundo a leitora, a médica explicou que os pais precisam fazer o teste também para verificar se descobrem o que o garoto tem.
“Como não temos plano de saúde, a doutora que o atende falou que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) determina que o convênio dele precisa cobrir”, conta ela.
Sem autorização
No entanto, Luzia afirma que a Greenline não autorizou a realização do exame.
“Falam que só o conveniado tem direito, mas nós não temos condições de arcar com as despesas”, diz.
A mãe afirma que os exames dos pais seriam utilizados para concluir o diagnóstico do paciente do plano.
“Gostaria de saber se a ANS garante isso ou não, pois é uma angústia não saber exatamente o que o meu filho tem e, talvez, estarmos até atrasando um possível tratamento”, queixa-se.
Greenline: (11) 4902-9052
Convênio não cobrirá exames
A Greenline Sistema de Saúde esclarece que recebeu e avaliou criteriosamente o pedido solicitado pela médica e geneticista para a realização do exame CGH-Array (hibridação genômica comparativa) para os pais de Carlos Luiz Mendes Pinto.
A empresa diz ainda que é necessário esclarecer que, como eles não são beneficiários do convênio, a operadora não é obrigada a fazer o exame.
Em novo contato com o Agora, a leitora Luzia Mendes disse que pretende entrar com uma ação na Justiça.
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