A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (2) a nova revisão tarifária periódica da Enel-SP —antiga Eletropaulo—, que vai passar a valer a partir de quinta (4) para 18 milhões de consumidores de 24 municípios de São Paulo, incluindo a capital.
Na média, o reajuste ficou em 7,03%. Para a faixa de baixa tensão —o que inclui residências e pequenos comércios—, a alta será de 6,48%. Para indústrias e grandes comércios, o aumento vai ser de 8,46%.
Uma conta residencial de luz que hoje é de R$ 100 passará a custar R$ 106,48 após o reajuste.
Sobre este total, ainda incidirão impostos (ICMS, PIS e Cofins) e a bandeira tarifária, que neste mês de julho é a amarela.
A revisão tarifária periódica acontece, em média, a cada quatro anos. São redefinidos o nível eficiente dos custos operacionais e a remuneração dos investimentos das empresas voltados à prestação de serviços de distribuição de energia.
Já os reajustes anuais servem para atualizar o valor da energia paga pelo consumidor com o objetivo de restabelecer o poder de compra da concessionária. Neles, são consideradas as variações dos custos da compra de energia, transmissão e encargos setoriais.
Segundo a Aneel, a revisão deste ano está relacionada ao aumento do custo com aquisição de energia, que representa 34% da composição tarifária.
A agência diz que, como os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estiveram baixos nos últimos anos, foi preciso comprar energia térmica, que é mais cara.
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