A aposentada Luzia Aparecida Falcão Costa, 71 anos, de Santana (zona norte), conta que faz parte de um plano de saúde coletivo da Unimed, via Qualicorp, e que pediu a portabilidade para a mesma empresa, sem a operadora Qualicorp, mas a transferência foi negada.
“Com a operadora me cobram R$ 2.700 mensais pelo plano, o que não posso mais pagar. Pesquisei e descobri que, sem ela, eu teria os mesmos serviços por R$ 1.700 pagos diretamente à Unimed, mas a empresa não quer autorizar a portabilidade devido a minha idade”, queixa-se a aposentada.
Luzia afirma ser cliente da Unimed há mais de 30 anos e diz ter ficado surpresa com o atendimento dado pela empresa ao seu caso.
“Tenho esse plano desde os anos 90, século passado. Além de mim, meu marido, minhas netas e minha filha também são clientes. Não pensava que seria tratada assim. Minha fidelidade à empresa não contou em nada. Só querem saber da minha idade”, afirma Luzia.
Unimed diz que houve um equívoco
A Central Nacional Unimed informa que a leitora recebeu uma orientação equivocada e que deve entrar em contato com a empresa para realizar a portabilidade. Já a Qualicorp esclarece que ofereceu outras alternativas e valores de planos de saúde para a leitora, porém, ela optou por migrar para outra empresa.
Outras reclamações
Iamspe
Ana Paula de Azevedo dos Santos relata que, desde o início de agosto, sua mãe está internada no Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) para realizar uma cirurgia denominada revascularização do miocárdio. “De acordo com o médico, o setor de cardiologia está superlotado, entendo, mas minha mãe tem 73 anos e está há muito tempo dentro de um hospital, sem uma previsão ao menos de quando será realizado o procedimento.”
Resposta
O Iamspe informa, em nota, que a cirurgia cardíaca da paciente está programada para o dia 9 deste mês.
Drogaria São Paulo
Nilson Meira da Silva, 60 anos, de Guarulhos (Grande SP), afirma que fez um pedido no site da Drogaria São Paulo. Porém, alguns dias depois, foi cancelado. “Parece que houve algum problema com a compra e, por isso, foi cancelada, mas eu já havia pago. Espero que realizem a entrega do produto ou a devolução do valor. É um desrespeito com o cidadão”, queixa-se o leitor à reportagem.
Resposta
A Drogaria São Paulo informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que já está em contato com o consumidor para a resolução do caso.
Metodista
A dentista Lívia Helena Amoroso, 29 anos, de Santo André (ABC), conta que concluiu a pós-graduação em ortodontia na Universidade Metodista em agosto de 2018. Porém, ela afirma que a universidade emitiu boletos para pagamento após a conclusão do curso. “Paguei a mais e, em 16 de maio, solicitei a devolução do valor, em vão.”
Resposta
A Universidade Metodista informa que realizou um acordo com a aluna. “Pagaram a primeira parcela do reembolso nesta semana”, disse a leitora.
Poupatempo
"Em 22 de agosto, solicitei o novo RG no Poupatempo e, seis dias depois, fui buscar o documento. Porém, faltaram informações como a inclusão de que sou deficiente", diz Silvio Silva, 42 anos
Resposta
O Poupatempo informa que, para evitar fraudes na inclusão do CID (Código Internacional de Doenças), todo cidadão que deseja acrescentar indicativos de doenças no RG deverá apresentar formulário com atestado médico, disponível no site da Polícia Civil, assinado pelo médico e pelo próprio cidadão.
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