O aposentado por invalidez Marcos Carlos da Costa, 49 anos, de São Miguel Paulista (zona leste), conta que está tentando trocar de plano de saúde da Amil, mas reclama das dificuldades colocadas pela empresa. “Dizem que não tem como fazer a mudança”, afirma.
O leitor relata que, desde 2010, tem um plano da Amil, porém, foi informado que ele não é mais comercializado pela operadora.
“Há algum tempo tento trocar de convênio. O meu plano atual tem cobertura nacional. Porém, há um mês, me mudei do Rio de Janeiro para São Paulo e não tenho necessidade de ter um plano com essa abrangência”, explica ao Agora.
Costa afirma que, ao solicitar a mudança, foi informado de que a Amil não trabalha mais com planos para pessoas físicas.
“O motivo da migração é a redução de custos, visto que estou pagando R$ 1.302,52 pelo convênio médico”, diz.
Segundo os atendentes, estou pagando esse valor pelo plano ser antigo. Se deixaram de comercializar para pessoa física deveriam dar uma solução para esses clientes. Para se ter ideia, em 2015, o valor pago pelo plano era de R$ 655,03. Quatro anos depois, o valor praticamente dobrou, acredito que abusivamente”, reclama à reportagem.
“Estou com duas parcelas em atraso devido a problemas financeiros, pois há dois meses tento fazer a redução no valor do plano, mas sem sucesso.”
Amil oferece opções de planos
A Amil informa, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, que entrou em contato com Marcos Carlos da Costa para esclarecimentos sobre as opções de planos de saúde disponíveis na empresa.
A operadora diz ainda estar à disposição do consumidor.
Em novo contato com o Agora, o leitor confirmou a ligação da operadora. “Telefonaram, mas não resolveram nada. Disseram que não tem o que fazer. Estou bem insatisfeito com essa situação”, afirma.
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