O analista financeiro Oswaldo Marques, 57 anos, diz que espera pela análise do pedido de aposentadoria por tempo de contribuição desde março de 2019.
Ele, que tem deficiência leve em uma das pernas, precisaria de 33 anos comprovados de recolhimentos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O benefício por tempo de contribuição também é concedido a quem tem deficiência moderada (exigência é de 24 anos para mulheres e 29 para homens) e grave (20 anos para mulheres e 25 para homens).
As regras para concessão da aposentadoria para pessoa com deficiência continuam iguais após a reforma da Previdência. O que mudou foi o valor calculado.
“Quando solicitei, tinha 33 anos, três meses e 19 dias. Mesmo assim, negaram.”
Oswaldo diz que, de lá para cá, entrou com quatro recursos, não atendidos.
“A última atualização foi em setembro do ano passado, quando disseram pela quarta vez que minha solicitação estava em análise. Desde então, não tive mais nenhuma novidade.”
O analista, que ainda trabalha, explica que é financeiramente responsável pela esposa e as três filhas.
“O INSS parece que analisou o recurso, só que não dá para ver a resposta, porque o site está com problemas. Pelo telefone também não resolvem. São péssimos, só dão desculpas esfarrapadas: essa é a verdade.”
Pedido está em reanálise
O INSS explica, em nota, que o processo de recurso está em “reanálise” na Agência da Previdência Social responsável.
“O segurado pode acompanhar o andamento do pedido pelo site gov.br/meuinss, pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.”
Como o leitor explicou que não houve evolução no andamento do seu pedido e que os canais de atendimento do INSS estão com problemas, o Agora vai continuar insistindo junto ao órgão por esclarecimentos.
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