A coordenadora de serviços e contratos Rosangela Garcia Borges, 52 anos, do Jaraguá (zona norte), conta que é cliente do Sem Parar e recebeu duas faturas com a mesma data de vencimento, 15 de junho, sendo uma no valor de R$ 5.274,34 e, outra, de R$ 166,34.

A leitora relata que tentou entrar em contato com a empresa diversas vezes para entender o que está acontecendo.

“O fato é que pago via débito automático e não fico conferindo se estão descontando da minha conta-corrente. Disseram que o serviço não está sendo cobrado desde dezembro do ano passado. Fico pensando como um cliente fica um semestre sem pagar e ninguém cobra ou entra em contato. Nunca recebi qualquer aviso ou mensagem. É algo muito estranho”, diz.

”Como utilizo muito o serviço do Sem Parar, o valor pode ser esse mesmo somando todos os meses, mas estou solicitando que parcelem, que negociem. Afinal, o erro não foi meu.”

Rosangela afirma que, após muita insistência, consegue ser atendida por funcionário do Sem Parar.
“Pergunto o que devo fazer para resolver a questão, mas falam apenas que devo aguardar o vencimento dos boletos. Como assim? Não posso esperar que façam o bloqueio ou coloquem o meu nome nos órgãos de proteção ao crédito. Não faz o menor sentido essa postura. A empresa precisa tomar as providências”, queixa-se à reportagem.

“Não sei mais a quem recorrer. Por isso peço a intervenção do Defesa do Cidadão para resolver essa situação em breve”, afirma.

Sem Para não consegue contato

O Sem Parar informa que, por conta de diversas alterações de datas de vencimento solicitadas pela própria cliente e o uso continuo dos serviços, gerou o acúmulo de débitos. Como essa alteração vem sendo feita de forma recorrente nos últimos meses, isso forçou o faturamento com os débitos de todo o período para o vencimento 15/06/2020. A empresa ainda informa que sua ouvidoria está tentando entrar em contato com a consumidora para buscar uma solução, mas sem sucesso.