A pedagoga Anna Carolina Longano, 35 anos, de Santa Cecília (região central), conta que, no dia 3 de julho, enviou quatro cópias de sua dissertação de mestrado pelos Correios.
Os destinatários são os professores avaliadores do trabalho, moradores de três cidades. No entanto ela reclama que apenas um deles, de Itupeva (73 km de SP), recebeu o documento no prazo.
“A previsão de entrega de duas delas era entre os dias 16 e 17 de julho em Campinas (93 km de SP), e a outra, que deve ser entregue em Florianópolis (SC), o prazo para a entrega era 21 de julho. Mesmo com esses prazos assombrosos, as cópias da dissertação não chegaram. Para conseguir alguma satisfação dos Correios, sou obrigada a registrar reclamação e aguardar mais cinco dias úteis”, afirma.
A leitora diz estar aflita, uma vez que os professores precisarão de um tempo para ler e analisar a dissertação. “Eles têm de receber um mês antes. A minha defesa será no dia 26 de agosto”, explica ao Agora.
“São documentos de mestrado, um material custoso, que não poderá ser facilmente substituído caso as correspondências tenham sido extraviadas. Além disso, são documentos de conclusão de um mestrado, ou seja, a não entrega dessa correspondência pode interferir em dois anos e meio de estudos”, diz.
“Entrei em contato por telefone, chat e email e não obtenho nenhuma resposta. Conseguirei defender o mestrado? Como pode a empresa não entregar o que prometeu nem dar satisfação para a cliente?”
Empresa entrega documentos
Os Correios informam, em nota enviada por sua assessoria de imprensa ao Defesa do Cidadão, que os objetos citados pela leitora Anna Carolina Longano já foram entregues em seu destino.
A empresa afirma ainda que lamenta eventuais transtornos causados neste momento de adversidade e adaptação de todos os setores da sociedade.
Em novo contato com o Agora, a leitora confirmou a informação e agradeceu a ajuda na resolução de seu caso.
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