O aposentado José Carlos Vasconcellos, 73 anos, do Jardim São Luis, em Santo Amaro (zona sul), reclama da falta de respaldo da Sabesp com relação a um problema na estrutura de cinco casas na rua onde mora.
Segundo o leitor, um vazamento na via, que seria decorrente da tubulação da Sabesp, tem gerado infiltrações e rachaduras nas residências. “Primeiro, em junho, houve o afundamento da calçada de um vizinho. A Sabesp esteve aqui e realizou o reparo. Dois dias depois, começou a jorrar água no meio da via. Então, a concessionária veio novamente e fez o conserto”, relata.
Vasconcellos relata que os moradores foram orientados a chamar a Defesa Civil para analisar a situação das residências. “A Defesa Civil interditou três dos cinco imóveis, inclusive o meu, pedindo a desocupação imediata e, por isso, tivemos que sair às pressas. É absurdo eu ter que sair da minha casa no meio da pandemia e não ter uma posição da concessionária.”
O aposentado afirma que a Sabesp apenas mandou uma carta-padrão a todos os moradores se isentando da responsabilidade. “Queremos que, pelo menos, a empresa tenha mais consideração e nos dê uma explicação detalhada sobre o porquê de ela não ser a responsável, apesar de tudo apontar o contrário.”
Empresa nega indenização
A Sabesp informa que esteve no local com dois peritos independentes para análise do caso. A empresa diz ainda que o parecer técnico dos profissionais concluiu que não há nexo causal entre os danos existentes no imóvel e os serviços prestados pela companhia. Portanto, o pedido de ressarcimento foi indeferido. A Sabesp afirma que o cliente foi informado por meio de carta no último dia 4.
Em novo contato com o Agora, o leitor reafirma que aguarda uma explicação detalhada da empresa.
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