O engenheiro Ricardo Grecchi Nunes, 57 anos, de Taboão da Serra (Grande SP), afirma que recebeu uma conta de energia elétrica no valor de R$ 391,13.
No entanto, ele relata que, nos últimos 12 meses, a média de consumo na residência foi de R$ 224,58.
“O valor que estão cobrando é um absurdo. Não há condições de aceitar essa diferença brutal e não reclamar”, diz o leitor à reportagem.
Nunes afirma que entrou em contato com a central de atendimento da distribuidora de energia para registrar sua insatisfação diversas vezes, mas reclama que, até o momento, o caso não foi resolvido.
“Tentaram explicar, mas não faz sentido. Querem nos fazer acreditar que gastamos mais do que o normal. É um desrespeito. Apesar da pandemia do novo coronavírus, a rotina da minha família não mudou. Eu continuei saindo para trabalhar, o número de banhos é o mesmo. Não compramos ou passamos a utilizar mais aparelhos elétricos que justificassem essa diferença”, afirma ao Defesa do Cidadão.
O engenheiro relata que solicitou à Enel as faturas detalhadas do consumo dos últimos meses para que ele possa fazer uma análise.
“Sei que a Enel não se preocupa com seu cliente e só visa lucro com péssimo atendimento, mas isso é um descaso. Estou me sentindo lesado. Exijo uma explicação. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que essa situação seja resolvida. Exijo que os meus direitos sejam respeitados”, afirma Nunes.
Enel oferece parcelamento
A Enel Distribuição São Paulo esclarece que as faturas de abril, maio e junho foram calculadas pela média do consumo dos últimos 12 meses, procedimento autorizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) devido à pandemia do coronavírus.
Em julho, diz, com a retomada da leitura presencial, foram incluídas as diferenças do consumo real não geradas nos meses anteriores.
A companhia afirma ainda que explicou como é feito o cálculo da média e as opções de parcelamento das faturas.
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