O técnico contábil Carlos Augusto de Azevedo, 58 anos, de Belo Horizonte (MG), conta que está aguardando, desde janeiro de 2020, pela finalização de um recurso que tem em aberto no CRPS (Conselho de Recursos da Previdência Social).
Ele relata que, em outubro de 2019, solicitou sua aposentadoria por tempo de contribuição, porém, teve o pedido indeferido.
“Eles disseram que eu não tinha o tempo necessário para me aposentar, o que não é verdade. Contribuí durante 36 anos, mas o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não contabilizou o meu trabalho como autônomo e meu tempo de serviço militar. Por isso, o pedido não foi aceito”, reclama o técnico.
Azevedo apresentou então, em janeiro de 2020, um recurso para que seu pedido fosse revisado e os anos como autônomo e seu serviço militar fossem contabilizados pelo INSS. “Passei mais de um ano sem saber como estava meu caso. Só em março deste ano que descobri que o meu recurso havia sido aprovado e que o CRPS havia determinado a implementação da minha aposentadoria. No entanto, até agora, julho, não recebi nenhuma informação sobre o cumprimento disso”, reclama o técnico.
O leitor solicita que o INSS entre em contato e informe sobre a data em que a decisão será cumprida.
“Essa demora é uma falta de respeito com o cidadão e deixa qualquer um desanimado. Só estou pedindo por algo que provei ter direito, gostaria que me respondessem logo. Preciso da minha aposentadoria”, afirma Azevedo.
Situação ainda está em análise
Por meio de nota enviada ao Agora, o INSS informa que o acórdão referente ao caso de Carlos Augusto de Azevedo já retornou ao instituto e que o caso está sendo examinado. Após essa análise, o INSS irá decidir se fará o pagamento ou se irá recorrer da decisão judicial. As análises ocorrem de acordo com a ordem cronológica de entrada junto ao INSS.
O instituto orienta Azevedo a acompanhar o caso pelo Meu INSS ou pelo telefone 135.
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