Moradores do Jardim Guarani, na Brasilândia (zona norte), sofrem transtornos causados pelo abandono de veículos em vias públicas do bairro.
Sem conseguir resolver o problema há mais de dois anos, a vizinhança precisa conviver com o acúmulo de lixo e demais situações relacionadas, inclusive, a insegurança.
O promotor de vendas Alex Sandro dos Santos, 43 anos, reclama das dificuldades no bairro. “Esse problema dos carros abandonados já existe há mais de dois anos. Vira uma sujeira quando chove. Às vezes, atrás do caminhão, passam famílias, e elas se deparam com homens urinando. É absurdo! Também ocorreram assaltos nessa região”, disse ao Agora.
Segundo o leitor, há um carro modelo Tempra abandonado na rua Manoel Nascimento Pinto. Já, na rua José da Silva Ramos são pelo menos mais três veículos abandonados, incluindo um caminhão-baú. “Não serve para nada. Só ocupa espaço, emporcalha a rua e incomoda”, queixa-se.
Santos pontua que a administração pública municipal aceita as reclamações, mas não resolve nada. “Temos um pedido na Ouvidoria da prefeitura”, afirma.
“Aconteceram casos de assaltos a mulheres que passam pelo local entre 5h e 6h, horário em que a rua é pouco movimentada”, diz.
“A Prefeitura [de São Paulo] chegou a colocar avisos nos veículos, mas o que resolveria a situação para nós, sem dúvida, seria a retirada dos carros”, relatou à reportagem. Ele afirma que a vizinhança vai seguir fazendo cobranças até que o problema seja resolvido.
Prefeitura afirma que fará vistoria no bairro
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Freguesia do Ó/Brasilândia, informa que realizará vistoria no local mencionado pelo leitor.
Segundo a nota, caso sejam constatados que há veículos em situação de abandono, as medidas cabíveis serão tomadas. De acordo com a administração, quando há denúncia sobre carro abandonado, inicialmente é fixada uma notificação.
Após cinco dias sem providências por parte do proprietário ou responsável, o automóvel é considerado abandonado. Se depois do prazo a situação permanecer a mesma, o veículo é removido e encaminhado ao pátio.
O leitor confirmou a fixação de notificações nos vidros dos carros, mas os carros seguem no local.
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