Vinicius Lima Martins dos Santos Nascimento, 30 anos, reclama do valor cobrado pela Enel nas contas de energia elétrica de sua residência. O morador da Vila Formosa (zona leste) afirma que a média de consumo da família era de R$ 400 até maio deste ano. Porém, em junho, recebeu uma fatura no valor de R$ 710,83.
Segundo ele, em julho, recebeu uma conta de R$ 1.393,12. "Não recebi mais nenhuma fatura com valor menor que R$ 1.000." Desde então, o leitor solicita a revisão das contas, mas relata que não obteve sucesso
"Estão cobrando valores abusivos gradativamente a cada mês. Fora o reajuste mensal e a bandeira vermelha. Não vou pagar enquanto a Enel não resolver essa situação. O problema é que eles não fazem a revisão e daqui a pouco podem desligar a minha energia elétrica", conta o leitor.
Nascimento afirma que, em sua casa, moram quatro adultos e duas crianças. Segundo ele, não há motivo para o aumento no valor da fatura. Por isso solicitam a revisão das faturas.
"Entrei em contato com a central de atendimento da distribuidora. A resposta vaga que recebi foi a de que iriam analisar. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que a empresa diminua o valor dessa cobrança abusiva, pois para Enel é certo uma coisa: se não pagar, eles cortam o fornecimento", afirma o leitor.
"Estou me sentindo enganado. Não deveriam fazer o cliente passar por uma situação como essa", queixa-se o consumidor à reportagem do Agora.
Distribuidora faz visita técnica
A Enel Distribuição São Paulo informa, por meio de nota, que realizou uma visita técnica para aferição do medidor de energia no dia 8 de novembro e não identificou problemas no equipamento que justificassem a revisão das faturas, que seguem o padrão de consumo da instalação.
A empresa diz ainda que as informações foram encaminhadas para o email cadastrado.
Em novo contato com o Agora, o leitor diz discordar da resposta da distribuidora. "Quero que revisem as contas."
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