O cada vez mais restrito mercado de sedãs médios ganhou mais um representante para tentar balançar o comprador de Toyota Corolla e Honda Civic: a nova geração do Kia Cerato.
Sem ambições de liderar esse segmento, já que é importado e tem cotas para desembarcar no Brasil, o carro corrige o maior defeito de sua geração anterior, o motor fraco.
O Cerato trocou o antigo 1.6 de até 128 cv —bom para o Hyundai HB20, mas fraco para um sedã deste porte— por um 2.0 flex de até 167 cv. Hyundai e Kia fazem parte do mesmo grupo e, eventualmente, compartilham conjuntos mecânicos. A transmissão é automática de seis marchas.
O sedã também ficou maior no comprimento (de 4,56 m para 4,64 m) e na largura (1,78 m para 1,80 m). A distância entre-eixos continua a mesma de 2,70 m. O porta-malas tem 520 litros. O antigo tinha 421 litros.
Serão duas versões. A EX custa R$ 94.990. A topo de linha SX sobe para R$ 104.990. A marca não especifica o conteúdo da básica, mas a mais cara vem com seis airbags, ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura, central multimídia com Android Auto e Apple Carplay, bancos de couro aquecidos e chave presencial.
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