Lançada em 2012, a segunda geração da Chevrolet S10 resiste sem parecer se importar com o tempo. Ela vem passando por pequenas atualizações que a deixa como opção no segmento como a terceira mais vendida neste ano.
Segundo números da Fenabrave até o final de maio, a picape da Chevrolet só vendeu menos que a Fiat Toro, que concorre em uma faixa inferior de preço, e a Toyota Hilux.
O Agora testou a versão High Country, versão topo de linha e que, no ano passado, passou por mudanças estéticas, mas que vão além do visual que a deixou com cara de americana.
É que a frente ganhou uma grade preta cortada por uma barra com o nome da Chevrolet escrito de ponta a ponta em relevo. Ela lembra as 'irmãs' Colorado —versão da própria S10— e Silverado vendidas nos EUA.
O para-choque mais elevado, no entanto, deu maior capacidade off-road para a caminhonete, elevando o ângulo de ataque, ou seja, a inclinação da rampa que ela é capaz de subir.
Na traseira, a versão High Country ganhou uma tampa com abertura mais leve.
No motor, quem olhar a ficha técnica vai encontrar o mesmo 2.8 turbodiesel de 200 cv, mas a linha 2021 ganhou uma nova turbina. As acelerações estão mais suaves agora, sem o atraso que existia na versão anterior, chamado de turbo lag. A transmissão de seis marchas foi recalibrada e a tração continua sendo nas quatro rodas com reduzida.
Também ganhou sistema de frenagem de emergência que pode parar a picape, caso detecte algum obstáculo.
Por dentro, pouca coisa mudou. A posição de dirigir continua uma das melhores do segmento, assim como o conforto à bordo. A suspensão não pula tanto quanto da Hilux, por exemplo, mas mais do que quem está acostumado com carro de passeio pode esperar.
Também chega à picape média o sistema de wi-fi nativo que permite conectar sete dispositivos à rede de internet sem fio, a até 15 metros do veículo. A comodidade é oferecida em parceria com uma operadora de celular contratada à parte.
A S10 High Country está diposponível por R$ 252.990 sem oferta de equipamentos opcionais.
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