A dupla que realizou um massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (Grande SP), em 13 de março, pagou ao menos R$ 1.500 pela arma usada no crime, que deixou 10 mortos, incluindo os assassinos. A informação é de uma fonte ligada à investigação.
Entre a tarde de quarta-feira (10) e a manhã desta quinta (11), foram presos três homens, acusados de negociar armas e munições com a dupla de atiradores. A defesa deles não foi encontrada.
Segundo a apuração da reportagem, Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, foi quem buscou o revólver calibre 38 usado no massacre, além de munições. O dinheiro usado para a compra era de Luiz Henrique de Castro, 25, que, segundo publicado pelo Agora, havia recebido dinheiro de uma rescisão. Não foi informado o local onde a compra foi feita.
Em entrevista coletiva, a polícia e o Ministério Público afirmaram que a negociação da arma e munições foi feita por redes sociais entre os três presos e a dupla.
Segundo o promotor Rafael Ribeiro Do Val, um menor de idade foi ouvido após as autoridades constatarem que ele havia incentivado o massacre. “Ele, no entanto, não teve participação direta do planejamento do crime”, afirmou. O jovem não foi apreendido.
Esse adolescente teria conversado com outro menor, de 17 anos, que está apreendido na Fundação Casa por ter ajudado Guilherme e Luiz a planejarem o massacre.
Segundo o delegado Alexandre Dias, de Suzano, na casa de um mecânico, de 47 anos, foram apreendidos, anteontem, um revólver e munições. O Agora publicou na ocasião que o suspeito vendeu a arma usada no massacre. Um vigia particular e um comerciante foram presos ontem, respectivamente, nas zonas leste e sul de São Paulo.
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