A SSP (Secretaria da Segurança Pública), do governo João Doria (PSDB), afirmou que o aumento de 48% nas mortes provocadas por policiais militares, em supostos confrontos com criminosos em março deste ano, resulta do trabalho dos agentes em regiões consideradas de alta incidência criminal.
O Agora publicou ontem que, segundo a Ouvidoria das polícias, em março deste ano, 64 suspeitos foram mortos em casos considerados como “intervenção policial”. No mesmo período de 2018, foram 43.
“É sempre importante lembrar que a iniciativa do confronto nunca é da polícia, mas sim dos infratores. A morte nunca é o resultado desejado, mas pode acontecer numa ação legitimamente defensiva”, afirma trecho da nota encaminhada.
A pasta acrescentou que “defende a investigação rigorosa” das ocorrências em que suspeitos foram mortos por policiais. “[A SSP] Tem trabalhado para reduzir os casos de morte em decorrência de intervenção policial”, diz.
As ocorrências em que policiais matam suspeitos são investigadas por meio de inquérito policial militar, pelos batalhões da PM e pela Polícia Civil, afirmou a SSP.
A pasta acrescentou que os casos são acompanhadas pela Corregedoria da PM. “Todas as autoridades designadas para o exercício da polícia judiciária militar possuem competência para tal atividade”.
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