A cidade de São Paulo terá campanha extraordinária de vacinação contra o sarampo, após a confirmação de 14 casos na cidade. A meta do município é imunizar 2,9 milhões de pessoas de 15 a 29 anos entre os dias 10 de junho e 12 de julho. O dia D da campanha, quando os postos de saúde abrem aos sábados, está marcado para 29 de junho.
A SES (Secretaria de Estado da Saúde) elaborou a iniciativa depois de confirmado, há duas semanas, o primeiro caso autóctone (quando o contágio ocorre dentro da cidade) da doença em São Paulo desde 2015.
A transmissão local aumenta o nível de alerta da secretaria, pois indica que o vírus já pode estar em circulação no município.
Nesta semana, um informe técnico do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) do estado alertou os profissionais ligados à pasta sobre o alastramento do sarampo em São Paulo. Nos últimos dez dias, o número de casos confirmados subiu de 27 para 36.
Segundo o documento, os profissionais da saúde "têm risco maior de exposição ao vírus" e devem tomar uma série de precauções para evitar o contágio. Entre estes profissionais, já houve quatro casos.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa, cuja transmissão ocorre por meio de saliva ou secreções expelidas quando o infectado tosse, espirra ou fala. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38,5°C), tosse, coriza e erupções avermelhadas na pele.
A notificação da doença é obrigatória e deve ser feita quando houver suspeita. Complicações decorrentes do sarampo chegam a provocar a morte, principalmente entre crianças.
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