A polícia procura um condenado por estupro que seria o principal suspeito de assassinar a estudante Rafaela de Campos, 19 anos. A jovem foi encontrada morta, às margens do rio Sorocaba, em Sorocaba (99 km de SP) na segunda-feira (27), um dia após prestar prova para conseguir bolsa em uma faculdade na cidade. A causa preliminar da morte, segundo a polícia, é afogamento.
Segundo a DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Paulo César Manoel, 40 anos, cumpre pena por estupro na penitenciária de Sorocaba. Ele foi beneficiado com a saída temporária de Dia das Mães e deveria ter voltado para a cadeia no dia em que o corpo da Rafaela foi encontrado, mas está foragido.
Imagens de uma câmera de monitoramento mostram o acusado abordando a estudante, após ela sair da Esamc (Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação), onde realizou a prova. Rafaela retornava para Votorantim (105 km de SP), onde morava.
O caso primeiramente foi registrado como “morte suspeita”, porém, foi mudado para latrocínio (roubo seguido de morte), pois objetos da estudante sumiram, entre eles o celular.
A polícia também divulgou uma foto de Manoel, para que ele seja localizado. Caso tenha informações que possam ajudar na prisão dele ligue para o Disque Denúncia (181) ou para a DIG de Sorocaba (15) 3224-2160.
Relembre o caso
Segundo a polícia, Rafaela saiu de Votorantim para tentar uma bolsa em gestão financeira em Sorocaba. Ela já estudava ciências contábeis, mas queria mudar de curso. A vítima permaneceu no local de prova entre as 13h e 18h25.
A estudante saiu da Esamc por volta das 18h30. Ela enviou uma mensagem a uma colega, afirmando sobre dificuldades para fazer o exame. A amiga respondeu à Rafaela, por volta das 20h, mas não obteve retorno da vítima.
Parentes registraram um boletim de ocorrência de desaparecimento, alegando que a estudante "não tem o costume de sair e não voltar para casa". Por volta das 15h de segunda-feira, o corpo de Rafaela foi encontrada às margens do rio, na região central de Sorocaba.
Luciane Regina Bachir, delegada responsável pelo caso, afirmou ao Agora que o corpo da jovem não apresentava marcas aparentes de violência, física e sexual. "O laudo preliminar indica que ela morreu por afogamento. Porém, aguardamos o exame toxicológico para ter certeza sobre a causa da morte."
Um tio de Rafaela, de 42 anos, afirmou à polícia que o aplicativo de mensagens da sobrinha manteve-se conectado à internet até a manhã em que ela foi encontrada morta.
A Esamc afirmou que se solidariza com a família de Rafaela e está à disposição para ajudar na investigação.
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