A Prefeitura de São Paulo, sob a gestão Bruno Covas (PSDB), voltou atrás e decidiu manter o rodízio municipal de veículos nesta sexta-feira (14).
Pela manhã, a administração municipal havia informado que o rodízio estaria suspenso durante todo o dia devido à possível adesão do transporte público à greve geral contra a reforma da Previdência. Mas, horas depois, recuou e informou, por meio de nota, que ele será mantido.
Assim, veículos com placa final 9 e 0 não podem rodar nesta sexta-feira no horário das 7h às 10h e das 17h às 20h. A administração municipal disse que vai monitorar o trânsito durante o dia.
O uso das vagas de Zona Azul também será mantido, assim como a zona máxima de restrição a fretados. As restrições de circulação para caminhões continuam normalmente.
Trabalhadores do Metrô e dos ônibus municipais de São Paulo decidiram aderir à greve geral. No Metrô, a adesão será na linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata (monotrilho). As linhas 5-lilás e 4-amarela são operadas pela iniciativa privada.
Na quarta-feira (12), Metrô, CPTM e SPTrans (empresa que administra o transporte de ônibus municipal) conseguiram liminares (decisões provisórias) na Justiça para barrar a paralisação. Ontem à noite, os funcionários da CPTM desistiram de participar da greve.
A SPTrans diz que vai monitorar a operação dos ônibus e prestar todas as informações pelo site da empresa, pelas redes sociais e pelo telefone 156. As faixas reversíveis irão seguir a operação normal nesta sexta-feira, tanto no período da manhã, quanto no da tarde.
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes recomenda que as pessoas usem bicicletas ou façam seus trajetos a pé. “Além disso, é importante planejar o caminho e conversar com colegas de trabalho e vizinhos para organizar caronas solidárias”, disse a secretaria em nota.
A greve geral tem adesão de centrais sindicais como UGT (União Geral dos Trabalhadores) e CUT (Central Única dos Trabalhadores). Com isso, deverão parar motoboys, taxistas, caminhoneiros e profissionais de limpeza urbana ligados à UGT.
No caso da CUT, metalúrgicos, professores das redes pública e privada, petroquímicos, químicos e servidores devem cruzar os braços.
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