Um adolescente de 17 anos que levou uma arma de fogo para a sala de aula de uma escola municipal de Araras (168 km da capital) acabou ferindo com um tiro a própria mãe.
Segundo a polícia, o disparo ocorreu quando o adolescente manuseava um revólver calibre 22 que ele disse ter achado num terreno baldio. A mulher estava ao lado do filho quando foi atingida na perna por um único disparo. O menor de idade e a mãe estudam na mesma classe de EJA (Educação de Jovens e Adultos) da EMEF Professora Adalgisa Perim Balestro Franzini, no bairro Parque Tiradentes.
A ocorrência foi atendida inicialmente pela GCM (Guarda Civil Municipal), chamada para atender a um caso de "explosão de aparelho celular". Ao chegar à escola, a dupla de GCMs constatou que a vítima havia sido ferida a bala. Depois disso, descobriram que o adolescente havia deixado a escola.
Posteriormente, PMs localizaram o adolescente desarmado no hospital São Luiz de Araras, para aonde a mãe havia sido levada.
O menor foi confrontado pelos PMs e acabou confessando ter achado uma mochila num terreno baldio e que só viu que havia um revólver quando já estava na sala de aula. Em depoimento, o estudante contou ter disparado acidentalmente ao tentar retirar o revólver da mala.
A arma foi localizada na casa da família do menor, escondida debaixo de um colchão. "O estudante teria feito contato com o pai dele depois do tiro e pediu para o pai dele fosse à escola e levasse essa arma para casa ou escondesse em algum lugar", afirmou à EPTV o secretário de Segurança de Araras, Wanderleim Geraldo Júnior.
Um revólver de calibre 22 com numeração raspada e uma bala intacta foram apreendidos com o pai do adolescente, que foi preso juntamente com um inquilino da casa.
O pai do adolescente e o outro homem irão responder criminalmente por posse ilegal de arma de fogo e por terem retirado a arma do local do incidente.
A mãe recebeu atendimento médico e foi liberada no mesmo dia. O menor foi liberado e deve responder por disparo de arma de fogo em liberdade.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.