Bombeiros encontram corpo de menino que caiu em córrego da zona leste de SP

Criança de 7 anos caiu em galeria quando foi pegar bola durante brincadeira com amigos

São Paulo

Após mais de 20 horas de buscas, os bombeiros encontraram por volta das 12h50 desta quarta-feira (30) o corpo de Miguel Henrique da Silva Miranda, de 7 anos. A criança desapareceu, por volta das 13h30 desta terça-feira (29) após cair em uma galeria d'água na região de São Mateus (zona leste da capital paulista). 

Segundo o capitão Marcos Palumbo, porta-voz dos bombeiros, o corpo do menino ficou preso sob as águas em um ponto de remanso do córrego, com profundidade de cerca de 50 centímetros, a poucos metros de distância do local de onde ele teria caído.

“As testemunhas não viram o menino passar por este ponto, que é raso, depois de cair na água. Por isso, concentramos nossas buscas no local onde o menino caiu no córrego.”  

O corpo de Miguel Henrique da Silva Miranda, de 7 anos, foi encontrado pelos bombeiros por volta das 12h50 desta quarta-feira (30), a poucos metros do local onde ele caiu em um córrego após ir atrás de uma bola, quando brincava com amigos na região de São Mateus (zona leste da capital paulista) - Arquivo Pessoal

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 15h30 de terça, quando começou a vasculhar o córrego para encontrar Miguel. Por volta das 12h50 desta quarta, o corpo do menino emergiu, sendo visto por bombeiros e pelo pai do garoto, que não teve a identidade informada.

“Quando o corpo emergiu, o pai dele correu e entrou nas águas. Essa é uma situação difícil. A gente compreende a comoção do pai e da família. Fizemos todo o acompanhamento até encontrar o menino”, acrescentou o capitão. 

Palumbo disse ainda que, apesar de o bote dos bombeiros ter sido retirado das águas quando escureceu, uma equipe permaneceu toda a noite e a madrugada às margens do córrego. A causa preliminar da morte de Miguel é afogamento. O corpo dele será analisado para oficializar a causa da morte.

Os bombeiros deslocaram cinco viaturas à rua Francisco Melo Palheta, na tarde de terça. A corporação realizou buscas e varreduras nas águas durante toda a tarde , mas sem encontrar o garoto. 

A mãe do garoto, a autônoma Dilma Silva Rodrigues, 33 anos, afirmou que o filho saiu para brincar com amigos pela manhã. "Na rua tem um monte de molecada e um dos meninos chamou meu filho para ir brincar perto do piscinão. Eu falei para ele não demorar, pois tinha que tomar banho para ir para a aula", afirmou nesta terça-feira ao Agora

Por volta das 13h30, Dilma se incomodou com a demora do filho. Ela perguntou a uma conhecida onde as crianças estavam, mas a colega não soube informar. Cerca de dez minutos depois, um amigo de Miguel procurou Dilma. "O menino chegou gritando que o Miguel tinha morrido afogado, que ele tinha caído no córrego. Os amigos viram ele afundando e ninguém conseguiu ajudar. Saí correndo desesperada no meio da rua", afirmou. 

Dilma acrescentou que, por não saber nadar, o filho ia poucas vezes brincar perto do piscinão, por orientação da própria mãe.

Além de Miguel, a autônoma tem mais três filhos de 5, 2 e 1 ano.

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